quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Receba essas lindas rosas no seu coração.

Um bloco com algumas mensagens simples, de rápida leitura (os grifos em negrito são meus), mas de grande importância para que possamos viver bem, para conseguirmos sobreviver a situações que fazem parte de nosso cotidiano, seja nos nossos lares, no trabalho, como em qualquer lugar que estivermos.
Muitas vezes nós achamos que a vida em comum com alguem ao nosso redor está difícil, mas se a gente prestar atenção nos nossos atos, vamos ver que podemos fazer "aquele algo a mais", que vai resultar numa grande diferença nos relacionamentos, seja entre cônjuges, irmãos, pais e filhos, amigos, clientes, pacientes, etc.
Faça uma reflexão você também. Será que em suas relações não está faltando uma boa dose de brandura?
Na minha está, e vou tentar corrigir-me.
Receba essas lindas rosas no seu coração.
Grande abraço para todos.
Ronaldo São Romão Sanches

Insuperável brandura
Quando você for defrontado por alguém violento, que o agrida verbalmente ou o ameace fisicamente, recorde-se de que ele é muito infeliz.
Todo aquele que não recebeu amor na infância ou foi vítima de insucessos emocionais, sempre perde o endereço de si mesmo e se torna inimigo dos outros.
Conceda-lhe a graciosa dádiva da bondade que não o torna mais desventurado. Não há quem resista a um indisfarçável gesto de benevolência.
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Surpreendido pela astúcia dos perversos, sempre hábeis na arte de infligir sofrimentos aos outros, tenha em mente que eles são também impiedosos para consigo mesmos.
A sua desorientação provém de experiências amargas, nas quais sofreram crueldades e abandono.
Proporcione-lhes o ensejo de despertar, dando-lhes compreensão. Ninguém recusa amor, mesmo que, aparentemente reaja com aspereza, o que é falta de hábito em recebê-lo.
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No pandemônio da revolta que grassa violenta em toda parte, anunciando desastres morais e conjunturas físicas dolorosas, reserve-se o direito de permanecer em paz.
O aturdimento que procede de alguns poucos, facilmente contamina o grupo social que se perturba. O agitador, é alguém que se sentiu desrespeitado nos seus direitos de criança e, na ocasião, não soube administrar a ira nem a frustração, agora tornadas bandeiras de comportamento doentio.
Seja amistoso para com ele, apresentando-lhe o outro lado da existência humana. O ser carente vive armado contra tudo e todos, até o momento em que se sente rociado pela presença da brandura.
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No crepitar das labaredas das acusações e calúnias contra alguém, gerando situações asfixiantes e más, continue portador de generosidade para com a vítima.
Quem delinqüe, perde-se no labirinto de terríveis alucinações morais.
Não fustigue mais o desditoso, antes aplique temperança para com ele. O solo que arde, não pode receber mais calor, e sim, água refrescante que lhe diminua e aplaque a temperatura elevada.
Todos somos sensíveis à compreensão de alguém para conosco.
Perseguido pela inveja ou malsinado pela insensatez daquele que não gosta de você, resguarde-se na compaixão para com ele.
A insegurança que o leva a afligi-lo é resultado da família com a qual viveu e de quem somente recebeu lições de impiedade e malquerença.
Ele gostaria, por certo, de ser como você, e, na impossibilidade de que se dá conta, tenta amargurá-lo.
Ofereça-lhe o silêncio em resposta de brandura, que o alcançará inexoravelmente, alterando-lhe a atitude interior. Nada pode detê-la, e quem a recebe jamais prossegue como antes.
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Na raiz de muitos males, que afligem e desconcertam a criatura, o desamor de que foi objeto, na atual ou em anterior reencarnação, é o responsável pelo seu transtorno.
Naturalmente, quem lhe experimenta o aguilhão impiedoso deseja libertar-se, defendendo-se e acusando, reagindo.
Não existe, porém, defesa real quando se agride nem se conquista harmonia quando se entra em debates de violência.
Nunca aceite as injunções do mal nem as arruaças dos desordeiros, simplesmente deixando de conceder-lhes consideração.
Você cresce na vertical do amor, tendo por dever levantar caídos e nunca torná-los mais vulneráveis ao mal que neles reside.
Viva com brandura e esparza-a, tornando o mundo melhor e as criaturas menos desesperadas.
Somente quem ama e se reveste de bondade pode resistir aos conflitos e desafios perturbadores da sociedade agressiva que prefere ignorar o Bem.
(Divaldo Pereira Franco por Marco Prisco. In: Luzes do alvorecer)

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Projeto Yvyraporã, visa promover o reflorestamento urbano de Piracicaba

Muito interessante o projeto de reflorestamento urbano de Piracicaba, coordenado pelo Prof. Ciro Abbud Righi, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, envolvendo professores e alunos do curso de Engenharia Florestal.
O projeto Yvyraporã (no tupi-guarani yvyra: árvore e porã: bonita), pretende promover o reflorestamento urbano da cidade, ao mesmo tempo que melhora a integração dos futuros engenheiros florestais com a comunidade local e promove a difusão do conhecimento dos benefícios da arborização urbana na sociedade. Parabéns.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

O Filme dos Espíritos

Fui assistir hoje ao filme.
Um roteiro muito bem elaborado. Nota 1.000.
Analisando sob a ótica da Doutrina, achei impecável.
Narrativa que emociona, com muita clareza nas abordagens.
Ao mesmo tempo que esclarece, é um convite a nossa autotransformação.
Não percam.  Não é todo dia que tem uma estréia tão boa.
Ronaldo
 

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Dia de São Francisco de Assis e a famosa Oração

Comemora-se hoje o Dia de São Francisco de Assis.
Logo nos vem a mente a famosa oração e sua melodia inconfundível.
Mensagem muito bonita que merece nossa reflexão sempre.
Abaixo segue um vídeo com a oração cantada pelo Fagner.
Tentando confirmar a autoria da oração, deparei-me com o artigo A Oração de São Francisco não é dele? Sobre a melodia vi a informação em um dos comentários do vídeo, que é de autoria do Padre Irala, jesuíta paraguaio, radicado no Brasil desde os anos 60. Creio que o mais importante é o seu conteúdo.

Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor,
Onde houver ofensa , que eu leve o perdão,
Onde houver discórdia, que eu leve a união,
Onde houver dúvida, que eu leve a fé,
Onde houver erro, que eu leve a verdade,
Onde houver desespero, que eu leve a esperança,
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria,
Onde houver trevas, que eu leve a luz.

Ó Mestre, fazei que eu procure mais
consolar que ser consolado;
compreender que ser compreendido,
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe
é perdoando que se é perdoado
e é morrendo que se nasce para a vida eterna...

Desabafo

Recebi no meu e-mail esse texto em forma de desabafo, postado logo abaixo do vídeo, que contém uma crítica muito interessante sobre a sociedade de consumo. Só não estou de acordo com a observação final de enviar cópia somente para pessoas com mais de 50 anos. Creio que esse é um assunto a ser discutido por toda a sociedade com relação a estilo de vida e valores. Uma discussão sobre a sustentabilidade, sobre o consumismo exagerado.
Lembrei da ilha de lixo no Oceano Pacífico e postei o vídeo abaixo.
Ô coisa triste de ver, principalmente por verificar que isso acontece nas nossas cidades, nos nossos bairros, basta olharmos com atenção nossas ruas, terrenos baldios e nossos rios, tudo virando depósitos de lixo.
Complicado né?
Mas o que fazer? Ficarmos de braços cruzados e deixar apenas para nossos representantes (cada vez menos representantes é verdade - mas isso é um outro assunto muito sério a tratar) tomarem as providências necessárias?
Como podemos contribuir para um mundo sustentável?
É importante discutirmos nas escolas, nos nossos ambientes de trabalho, nos nossos lares, em todos os foruns, principalmente com as crianças, com as novas gerações.

Grande abraço a todos.
Ronaldo 

Na fila do supermercado, o caixa diz uma senhora idosa:
- A senhora deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não são amigáveis ao meio ambiente.
A senhora pediu desculpas e disse:
- Não havia essa onda verde no meu tempo.
O empregado respondeu:
- Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com  nosso meio ambiente.
- Você está certo - responde a velha senhora - nossa geração não se preocupou adequadamente com o meio ambiente. Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.
Realmente não nos preocupamos com o meio ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões.
Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o meio ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.
Mas é verdade: não havia preocupação com o meio ambiente, naqueles dias. Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como?
Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usamos jornal amassado para protegê-lo, não plastico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar. Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade.
Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o meio ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos.
Canetas: recarregávamos com tinta umas tantas vezes ao invés de comprar uma outra. Abandonamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lámina ficou sem corte.
Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só  uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.
Então, não é risível que a atual geração fale tanto em meio ambiente, mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?
(Agora que voce já leu o desabafo, envie para os seus amigos que têm mais de 50 anos de idade... E não reclama! Eu também recebí..... hahaha).