domingo, 27 de fevereiro de 2011

Nada será como antes!

Recebi no meu e-mail o texto abaixo, com uma reflexão bem interessante sobre o momento atual, o papel da internet, acerca da cidadania, que  achei muito bom, é do site Somos Todos Um, e de autoria de Sergio Scabia.
Abraço a todos 
Ronaldo

De onde se origina tanta coragem e também tamanha covardia?
O que impele cidadãos normais, homens e mulheres que em tudo se parecem com muitos de nossos vizinhos e amigos a desafiar de peito aberto as tropas que atiram contra eles indiscriminadamente?
Que governantes são esses que mandam matar seus compatriotas desarmados que pacificamente se reúnem em praças e avenidas clamando por mudanças, por dignidade, liberdade e justiça?
Como ainda era, e é possível, no XXIº século, manter milhões de pessoas em condições sócio-econômicas, culturais e materiais degradantes, impedidas de ter acesso a uma vida plena, norteada pelo livre-arbítrio e pelas leis naturais?
O que fazem as "grandes potências", além de pensar em ameaçar a imposição de "pesadas" sanções econômicas a esses ditadores que durante décadas foram por elas apoiadas?
Finalmente, algo extraordinário permitiu que pessoas subjugadas e até então esmagadas, manifestassem a força da Unidade, seu poder inato, a determinação a dar um basta a tantos desmandos, corrupção, nepotismo e violação dos direitos humanos. No mundo de hoje, em que a poderosa mídia (privada e estatal), ainda manipula e esconde a verdade, filtrando cuidadosamente aquilo que pode ser lido, divulgado e o que deve ser censurado e vetado, uma ferramenta nova que V. conhece muito bem está revolucionando nosso planeta: sim, me refiro à democrática e onipresente Internet. "A Rede" é hoje um enorme multiplicador de idéias e reivindicações. A utilização focada e correta das redes sociais se encontra na origem do sucesso de todos os movimentos que estão riscando de vez do mapa ditadores vitalícios, governantes medievais que tratavam a maioria da população como gado, como escravos, como seres descartáveis.
E a Internet está tão presente na vida dos governos do mundo inteiro, das empresas, das famílias, dos sistemas de saúde, educacionais, na ordem pública, em cada serviço e evento, que já não pode mais ser silenciada, tirada do ar, paralisando -além dos que protestam-, todo um pais, criando insustentáveis perdas na economia, bem como no funcionamento de toda sua infra-estrutura...
Parece que somente agora estamos percebendo a que veio esta ferramenta que informa, ensina, une e permite nos comunicar instantaneamente com nossos semelhantes em qualquer parte do mundo, trazendo na tela de nossos micros via Twitter ou Facebook textos e imagens aterrorizantes, impactantes, que nunca veríamos divulgadas. E, principalmente, organizando estratégias vencedoras e eficazes de agrupamento, defesa e fuga nos enfrentamentos contra as milícias dos tiranos.
Uma onda de profunda transformação está varrendo a Terra.
Para quem acompanha o que acontece agora no mundo, Tunísia, Egito, Bahrein e Líbia, para citar os principais, trata-se de algo absolutamente sem precedentes, comparável, quem sabe, à queda da cortina de ferro e do comunismo em 1989.
A partir de agora, nenhum governo, eleito democraticamente ou não, seja uma monarquia ou republica, poderá ignorar onde e com quem fica de fato o poder, que emana da verdade, da vontade, até o momento desprezada, dos seres humanos despertos, conscientes mais e mais de sua força e de seus direitos.
Percebemos claramente a podridão e a fraqueza que impregnam todas as estruturas que ainda dominam as nações, e não somente os governos, mas ainda os bancos, os sistemas educacionais, os jurássicos serviços públicos, os contaminados sistemas de saúde, as religiões que nos iludem e tentam nos controlar, as grandes corporações transacionais, os fabricantes de armas e os senhores das guerras, os que se abarrotam com desvios de verbas e comida, que despudoradamente poluem o ar, a Terra, a água. Sem falar da produção e distribuição de alimentos transgênicos, com os obscuros senhores da mídia escondendo, camuflando a verdade dos fatos, trazendo até nós banalidade, fofocas, consumismo desenfreado e medo, muito medo.
O Universo está mostrando que chegou a hora.
O grito de dor dos oprimidos se tornou forte demais, rasgando o éter e dando a volta ao mundo, sendo ouvido forte e claro por toda parte. Só não o escuta quem não quer, quem se coloca acima dos demais, acha-se diferente, superior, como ungido por algo sobrenatural, satânico. Em realidade, de nada servirão as riquezas amealhadas saqueando os povos, ou as poderosas armas guardadas em seus arsenais e palácios, obrigados que são a comprar a felicidade, a fidelidade e os prazeres das "Mil e uma noites". Talvez ainda sejam tão ignorantes acerca das leis da vida que não conheçam nem a primeira, a do carma, que os colocará, quando de sua passagem a outro plano, a sofrer tudo que eles, conscientemente ou não, impuseram a outros irmãos de caminhada.
Nada será como antes, a História está acontecendo a passos largos e nós também somos convidados a fazer nossa parte, enviando Luz a todos que são perseguidos, maltratados, feridos ou que desencarnam nos confrontos, que hoje em dia afetam a vida de todos os habitantes do globo, inclusive a de muitos brasileiros que lá trabalham a serviço de grandes empreiteiras daqui e que ainda não conseguiram sair da Líbia em ruínas, nem por mar nem pelo ar.
Devemos permanecer atentos e qualificar como extremamente positivos todos esses acontecimentos que estão apenas começando, interpretando a mensagem do Universo como uma enorme injeção de ânimo e esperança para os muitos que se sentiam abatidos, esmagados pelo aparente isolamento, pelas infinitas injustiças e pela tirania reinantes.
Estamos começando a valorizar mais e mais nossa missão, a ver nossa caminhada como parte de um plano superior que visa recolocar Luz e ordem no caos, espalhando boas novas, bem-aventurança e trazendo de volta a beleza e a harmonia de todos os reinos e tudo o que existe.
Homens e mulheres livres, despertos e de olhos bem abertos farão do mundo um lugar de paz, de amor, de felicidade. Sim, somos todos um só, somos muitos e estamos nos reencontrando, resgatando os valores da Unidade, da Fraternidade, da Verdade que liberta, dispostos a realizar com honradez, coragem e determinação o que nos cabe por direito divino.
Vamos em frente e para cima, não existem outras alternativas...
Sei que muitos dos que lerem esta mensagem ainda vivenciarão o Paraíso aqui mesmo. É só uma questão de tempo, mantendo a coerência e a integridade!
Agradeço aqui os queridos e pacientes Guias e mais a turma toda que permite que o site exista: Rodolfo, Sandra, Teresa, Marcos, Anderson, Ian, Lidiane... e Você!
Namastê (O Deus que existe em mim saúda o Deus que habita em Você).

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Dizer a frase certa no momento certo... NÃO TEM PREÇO!

Acordei com uma forte ressaca e do lado da cama tinha um copo d'água e duas aspirinas. Olhei em volta e vi minha roupa passada e pendurada. O quarto estava em perfeita ordem. Havia um bilhete de minha mulher:
- Querido, deixei seu café pronto na cozinha. Fui ao supermercado. Bjs.
Desci e encontrei uma mesa cheia, café esperando por mim.
Perguntei à minha filha: - O que aconteceu ontem?
- Bem, Pai, você chegou às 3 da madrugada, completamente bêbado, vomitou no tapete da sala, quebrou móveis, urinou na cristaleira, fez estragos até chegar no quarto.
- E por que está tudo arrumado, café preparado, roupa passada, aspirinas para a ressaca e um bilhete amoroso da sua mãe?
- Bem, é que mamãe o arrastou até a cama e, quando ela estava tirando a sua calça, você gritou: NÃO FAÇA ISSO MOÇA, EU SOU CASADO E AMO MINHA ESPOSA!!
Encher a cara - R$ 70,00
Móveis destruídos - R$ 1.200,00
Café da manhã - R$ 20,00
Dizer a frase certa no momento certo... NÃO TEM PREÇO!

hahahahhaah.
Essa é boa!!!!!!!!

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Lá do fundo do baú do Raulzito: Ouro de Tolo

Hoje recebi um twitt de um amigo da Bahia, que levou-me a revolver o baú que guardo com carinho. Tenho um bolachão do Raul, e uma das minhas preferidas é essa aí, Ouro de Tolo.
Grande Raul. Por onde andarás????
Grande abraço
Ronaldo

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Banalização da barbárie

É inegável que se vive dias difíceis. A barbárie e a violência, em toda a sua plenitude, envolvem praticamente todas as sociedades do planeta —no Brasil, a barbárie é inegável e assustadora. As vítimas se contam aos milhares —lembra contagem de mortos e feridos em guerras. Ao se observar o quadro atual da violência urbana, muitas vezes os analistas não se atentam para os fatores que conduziram a tal situação.
Um dos fatores provocadores da violência, notadamente no Brasil, com certeza é o crescimento urbano. Por conta do acelerado processo de êxodo rural, as grandes e médias cidades brasileiras absorveram um número de pessoas extremamente elevado, que não foi acompanhado pelo crescimento da infraestrutura urbana (emprego, moradia, saúde, educação, qualificação, entre outros); fato que desencadeou uma enorme série de problemas sociais graves.
A violência urbana tem ocasionado a morte de milhares de pessoas todos os dias, notadamente jovens —no Brasil, a maioria dos que perecem em resultado da barbárie são jovens de menos de trinta anos— é o principal fator de mortandade dessa faixa etária.
É claro que criminalidade não é um privilégio exclusivo dos grandes centros urbanos do país. Entretanto, o seu crescimento é largamente maior do que em cidades menores. Com certeza porque é nas grandes cidades brasileiras que se concentram os principais problemas sociais, tais como desemprego, ausência de serviços públicos, além da ineficiência da segurança pública.
Tais problemas são determinantes para o estabelecimento e a ampliação da marginalidade e, consequentemente, da criminalidade que trás a violência. Os bairros periféricos e favelizados das principais cidades do país respondem por aproximadamente 35% da população brasileira. Nessas áreas, pelo menos a metade das mortes é provocada por causas violentas, como agressões e homicídios. Isso é explicado quando se depara com dados de São Paulo e do Rio de Janeiro, onde 21% de todas as mortes são provenientes de atos violentos. É a barbárie total.
Essa situação retrata a ineficiência do Estado, que não tem disponibilizado um serviço de segurança pública eficaz à sua população. Enquanto o poder do Estado não se impõe, o crime organizado se institui como um poder paralelo, que estabelece regras de ética e conduta própria, além de implantar fronteiras para a atuação de determinada facção criminosa.
Algumas cidades brasileiras apresentam um percentual de mortandade proveniente de atos de violência que equivale aos do Iraque ou outro país em guerra. O Brasil responde por 10% de todos os homicídios praticados no mundo, segundo dados de um estudo realizado a pedido do governo suíço, divulgado no ano de 2008, em Genebra.
No entanto, apesar da gravidade do problema, sente-se que falta vontade política no seu enfrentamento e, sobretudo, ideias que tenham uma dimensão prática que possam ser traduzidas em ações concretas. Há uma forte dicotomia entre duas vertentes: a dos direitos humanos e a da segurança pública, a ponto de o tema direitos humanos no Brasil com frequência ser associado, na opinião pública, a um discurso que ignora o problema da segurança e defende os bandidos e criminosos, sob alegação de motivos ideológicos.
A origem de tal oposição vem do fato de que a afirmação dos direitos humanos foi feita num momento em que o Estado, não só no Brasil, estava numa situação de totalitarismo, como o nazismo, ou com o socialismo totalitário; ou em situações de regimes militares, ditaduras. A afirmação dos direitos humanos era, pois, a afirmação de direitos, individuais ou de grupos, diante de uma autoridade do Estado.
É como se fosse a defesa do indivíduo e dos grupos contra um poder que vem de cima. Foi nesse contexto que tudo se formou, com base nas denúncias de prisões arbitrárias, de tortura, do abuso da autoridade e da violência. Os direitos humanos se formaram nesse contexto, de defesa de direitos dos indivíduos diante de um poder externo, um poder autoritário de Estado. É nessa posição que a temática dos direitos humanos se firmou na nossa memória recente da segunda metade do século XX, depois da Segunda Guerra.
O que se percebe, sobretudo nas comunidades pobres do Brasil e da América Latina, é que o fato de viverem em tamanha insegurança implica uma perda efetiva dos direitos básicos associados aos direitos humanos. Ou seja, numa situação de insegurança, as pessoas têm dificuldade de liberdade de expressão. Sabemos da prática da lei do silêncio, como é chamada, a qual resulta justamente da profunda insegurança em que as pessoas vivem.
Se alguém é violentado ou tem alguma pessoa próxima agredida hoje no Brasil, o mais comum é que as pessoas próximas, ou a família, perguntem-se e acabem concluindo que não é negócio, não faz sentido chamar a polícia e a Justiça para ajudar. A última coisa que se faz numa situação dessas é pegar o telefone e chamar a polícia.
Assim, engole-se a dor, o sofrimento, porque a chegada da polícia, da autoridade do Estado para enfrentar a situação só pioraria o quadro, traria mais insegurança ainda, mais risco. Ou seja, não é seguro apelar para a autoridade como instrumento de defesa do seu direito. Isso, inclusive, é fonte da dificuldade do trabalho de investigação.
O direito básico, elementar de recorrer à Justiça, e de reportar uma violência da qual se foi vítima está eliminado pela insegurança. O direito de associação, por sua vez, é muito complicado em condições de insegurança. Em muitos bairros, vê-se, até mesmo, dificuldade do chamado direito de ir e vir. Existe, dentro de algumas das grandes cidades brasileiras, comunidades que, em certos períodos, vivem uma realidade de Estado de Sítio. Quer dizer, há horário para voltar para casa correndo o mínimo de perigo possível.
O que está em jogo é recuperar um sentido de segurança que seja reconhecido, e, portanto, legitimado, como um princípio viabilizador dos direitos e do desenvolvimento. Dos direitos num sentido bem pleno, não apenas daquele direito mínimo do exercício da liberdade individual, mas num sentido maior, de propiciador da superação de conflitos e contradições que são geradores de violência. Não há dúvida de que há um trabalho a ser feito, e há muito espaço para a sociedade civil, a universidade, as ongs e as igrejas participarem dele.
Mas a questão da violência não é apenas social. Há o problema do indivíduo também. Nenhuma criação sobre a terra é mais violenta e cruel do que o ser humano. Há quase trezentos anos, o filósofo francês François-Marie Arouet, mais conhecido pelo pseudônimo de Voltaire, perguntava "o homem nasceu mau?" E completava com outra pergunta: "não parece demonstrado que o homem nasceu perverso e filho do demônio?".
Voltaire tinha sua resposta, que era uma negação: "se essa fosse sua natureza, cometeria atrocidades, perversidades logo que conseguisse caminhar; ele utilizaria a primeira faca que encontrasse para ferir qualquer um que não fosse do seu agrado". Para Voltaire, o ser humano não é intrinsecamente bom nem mau. O que o faz perverso é a educação, o exemplo, o governo sob o qual vive. Pode-se deduzir da teoria de Voltaire que o homem torna-se mau por causa das condições em que vive.
Em 1994, o historiador britânico Eric Hobsbawn proferiu palestra que intitulou de "Barbárie: manual do usuário", na qual dizia que havia dado o título "não porque deseje apresentar instruções sobre como ser bárbaro. Ninguém de nós, infelizmente, precisa disso, Barbárie não é algo como dança no gelo, uma técnica que precisa ser aprendida. (...) trata-se antes de um subproduto da vida em determinado contexto social e histórico, algo que vem com o território (...)".
Pode parecer pura abstração filosófica, mas o fenômeno da violência, da barbárie, está aí, presente no cotidiano da sociedade nas questões que mais banais: a delinqüência juvenil; os assassinatos motivados por roubos de pequenas quantias, objetos prosaicos ou mesmo por uma discussão com o motorista do táxi; o domínio do tráfico e quadrilhas semelhantes (onde o fator humano só conta como consumidor de drogas e meio de enriquecimento); a violência doméstica, que castiga principalmente crianças e mulheres. Numa realidade em que a vida humana vale menos que uma pataca, a tendência é a crescente banalização do mal e da barbárie.
O autor, Luca Maribondo é colunista do Campo Grande News. Artigo publicado dia 21/02/2011.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Essa reforma política proposta pelo PT é um tiro na democracia.

Que ninguém se engane, pois essa reforma política proposta pelo PT é um tiro na democracia.
É simples compreender, pois se fosse assim, jamais o PT teria chegado ao poder. Agora que chegou, quer mudar as regras do jogo, com o objetivo de se perpetuar no poder.
Um dos pilares básicos da democracia é o pluripartidarismo, ou seja quanto mais inviabilizarmos a criação e o desenvolvimento de novos partidos, mais a livre expressão das idéias estará ameaçada.
O voto fechado em listas e financiamento de campanhas somente com recursos públicos são instrumentos que vão viabilizar esse projeto anti-democrático. Aí sim estaremos a caminho de sermos uma grande Venezuela e a caminho da perpetuação desses que estão no poder. Uma lástima que haja defensores desse golpe.
Da mesma forma a proibição de coligações para as eleições apenas para o Legislativo é uma incoerência, que seja então proibida também para o Executivo.
Ronaldo São Romão Sanches, e-mail: ronaldo.autonomista@gmail.com

domingo, 20 de fevereiro de 2011

A garrafada é um sucesso!!!!!!!!!!!!

Um amigo pediu para ajudar a divulgar o trabalho de um conhecido que faz muito sucesso com suas garrafadas.
Disse que poderia divulgar no meu Blog.
O que voces acham? Será que resolve mesmo? hahahahhhahah.
Essa "pra levanta a moral" disse que faz mais sucesso que uns "azuizinhos" hahahhahah.
Abraço a todos.
Ronaldo

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

5.000 metros em 39 minutos, não é um tempo "queniano", mas tô me inspirando no Marilson Gomes

Então pessoal, sou obrigado a revelar a minha performance atual como "corredor". Devo admitir que esse não é um tempo queniano, ahahahhahah.  Esse foi o tempo de hoje.
Mas tô me inspirando no Marilson Gomes.
Só pra ter uma idéia, ele percorreu os 15.000m da Corrida Internacional de São Silvestre de 2010 em 44min07s sendo que os quenianos Barnabas Kiplagat Kosgei (44min49s) e James Kipsang Kwambai, vencedor em 2009 (45min15s), finalizaram o percurso em segundo e terceiro respectivamente.
Levando em consideração a velocidade média do Marilson (5,578m/s), êle  percorreria os 5.000m em 14min42s. Um pouco mais rápido né? ahahahhah.  
Mas o que fazer senão persistir, treinar. Não é verdade?
O pior é que sei que tem pessoas que até duvidam desse meu tempo. hahahahhahah.
Não tem importância, esses, eu convido a correr junto, na "orla" da Lagoa Itatiaia.
É verdade que tá meio largadinha pela Prefeitura, mas é um belo lugar para andar ou correr em Campo Grande.
Mas, quem se habilita?

Tratamento formal

Ao receber o e-mail que gerou minha postagem anterior, tinha ficado contente em ver que o Juiz Alexandre Eduardo Scisinio tinha proferido a sentença com bom senso, contrária aos interesses absurdos do Requerente.
Depois fiquei pensando e se for mais uma dessas informações que surgem na internet? Será que é verdadeiro o ocorrido? Então dei-me ao trabalho de verificar a procedência, qual não foi minha surpresa ao ver que o Juiz reclamante, não satisfeito com a sentença, ingressou com Recurso no TJ-RJ. E olhem o lamentável resultado, pois, também considero que o tratamento "você" não é desrespeitoso com ninguém. Isso é de uma empáfia ridícula.
Ronaldo São Romão Sanches.

TJ-RJ manda porteiro e condôminos chamar juiz de ‘doutor’
A justiça do Rio de Janeiro determinou que o juiz Antônio Marreiros da Silva Melo Neto deve ser chamado de “doutor”. A decisão do desembargador Gilberto Dutra foi divulgada neste domingo (7/11) pelo colunista Ricardo Boechat, do Jornal do Brasil.
Marreiros entrou com o pedido para obrigar o porteiro e os condôminos do prédio em que mora, em São Gonçalo, a usar o tal tratamento honorífico.
Ao conceder a liminar, o desembargador Dutra criticou o juízo de primeiro grau que não concedeu antecipação de tutela ao colega, chamando de "teratológica" a negativa. Segundo o andamento processual registrado no site do TJ, Marreiros, o agravante, não recolheu as custas para a intimação dos agravados.
O presidente da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro, Octávio Augusto Brandão Gomes, se disse estarrecido com a decisão. "Todos nós somos seres humanos”, afirmou Gomes. “Ninguém nessa vida é melhor do que o outro só porque ostenta um título, independente de ter o primeiro ou segundo grau completo ou curso superior", completou.
Leia o despacho do desembargador
"Vistos, etc. Tratando-se de magistrado, cuja preservação da dignidade e do decoro da função que exerce, e antes de ser direito do agravante, mas um dever e, verificando-se dos autos que o mesmo vem sofrendo, não somente em enorme desrespeito por parte de empregados subalternos do condomínio onde reside, mas também verdadeiros desacatos, mostra-se, data vênia, teratológica a decisão do juízo a quo ao indeferir a antecipação de tutela pretendida. Isto posto, defiro-a de plano. Oficie-se, inclusive solicitando as informações e indagando sobre o cumprimento do art. 526, do CPC. Intimem-se os agravados para contra-razoes, por carta."
Leia a declaração do presidente da OAB-RJ sobre a decisão
"É lamentável, em pleno século XXI e em pleno Estado Democrático de Direito, nos depararmos com um fato dessa natureza. A Constituição Federal é bem clara quando diz que todos são iguais perante a lei, não devendo existir distinção entre raças, sexo, cor ou religião. Também não deve haver distinção por status.
“Todos nós somos seres humanos. Ninguém nessa vida é melhor do que o outro só porque ostenta um título, independente de ter o primeiro ou segundo grau completo ou curso superior.
“Todos temos a obrigação de nos tratarmos com urbanidade e respeito. Os carentes, os injustiçados, que hoje estão ao largo da sociedade porque muitas vezes sequer têm um prato de comida, esses sim deveriam receber uma atenção especial.
“Quando vejo ser feita uma exigência esdrúxula como essa, paro e me questiono: será que não existem coisas mais importantes para este senhor pensar e realizar? Será que a Justiça não tem processos a julgar, será que eles estão todos em dia? Será que existem juízes que estão com as sentenças todas em dia? Isso vem a demonstrar que não existe realmente uma preocupação com o Estado Democrático de Direito, com um respeito para com o ser humano.
“É lamentável ver um pedido esdrúxulo como esse e, mais lamentável ainda, é que um pedido desse tenha sido deferido pela Justiça. Uma decisão dessa nos deixa estarrecidos e perplexos". 
* Extraído do site Consultor Jurídico.

"Você" ou "Doutor" ? Ou seria Vossa Excelência ?

Juiz entrou na Justiça contra o Condomínio que mora, devido ao tratamento de "Você" dado pelo Porteiro.
Segue abaixo a sentença do Juiz Alexandre Eduardo Scisinio, uma verdadeira aula de Direito e Português, em bela redação, bem articulada e até solidária ao requerente.
Nota 1000 ao  Juiz Alexandre Eduardo Scisinio.

Processo distribuido em 17/02/2005, na  9ª  vara cível de Niterói - RJ

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - COMARCA DE NITERÓI - NONA VARA CÍVEL
Processo n° 2005.002.003424- 4
S E N T E N Ç A
Cuidam-se os autos de ação de obrigação de fazer manejada por ANTONIO MARREIROS DA SILVA MELO NETO contra o CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO LUÍZA VILLAGE e JEANETTE GRANATO, alegando o autor fatos precedentes ocorridos no interior do prédio que o levaram a pedir que fosse tratado formalmente de "senhor".
Disse o requerente que sofreu danos, e que esperava a procedência do pedido inicial para dar a ele autor e suas visitas o tratamento de "Doutor, senhor"  "Doutora, senhora", sob pena de multa diária a ser fixada judicialmente, bem como requereu a condenação dos réus em dano moral não inferior a 100 salários mínimos. (...)
DECIDO: "O problema do fundamento de um direito apresenta-se diferentemente conforme se trate de buscar o fundamento de um direito que se tem ou de um direito que se gostaria de ter." (Noberto Bobbio, in "A Era dos Direitos", Editora Campus, pg. 15).
Trata-se o autor de Juiz digno, merecendo todo o respeito deste sentenciante e de todas as demais pessoas da sociedade, não se justificando tamanha publicidade que tomou este processo. 
Agiu o requerente como jurisdicionado, na crença de seu direito.
Plausível sua conduta, na medida em que atribuiu ao Estado a solução do conflito.
Não deseja o ilustre Juiz tola bajulice, nem esta ação pode ter conotação de incompreensível futilidade. 
O cerne do inconformismo é de cunho eminentemente subjetivo, e ninguém, a não ser o próprio autor, sente tal dor, e este sentenciante bem compreende o que tanto incomoda o probo Requerente.
Está claro que não quer, nem nunca quis o autor, impor medo de autoridade, ou que lhe dediquem cumprimento laudatório, posto que é homem de notada grandeza e virtude. Entretanto, entendo que não lhe assiste razão jurídica na pretensão deduzida.
"Doutor" não é forma de tratamento, e sim título acadêmico utilizado apenas quando se apresenta tese a uma banca e esta a julga merecedora de um doutoramento. 
Emprega-se apenas às pessoas que tenham tal grau, e mesmo assim no meio universitário. 
Constitui-se mera tradição referir-se a outras pessoas de 'doutor', sem o ser, e fora do meio acadêmico.
Daí a expressão doutor honoris causa - para a honra -, que se trata de título conferido por uma universidade à guisa e homenagem a determinada pessoa, sem submetê-la a exame.
Por outro lado, vale lembrar que "professor" e "mestre" são títulos exclusivos dos que se dedicam ao magistério, após concluído o curso de mestrado. 
Embora a expressão "senhor" confira a desejada formalidade às comunicações - não é pronome -, e possa até o autor aspirar distanciamento em relação a qualquer pessoa, afastando intimidades, não existe regra legal que imponha  obrigação ao empregado do condomínio a ele assim se referir.
O empregado que se refere ao autor por "você", pode estar sendo cortês, posto que "você" não é pronome depreciativo. Isso é formalidade, decorrente do estilo de fala, sem quebra de hierarquia ou incidência de insubordinação. 
Fala-se segundo sua classe social. O brasileiro tem tendência na variedade coloquial relaxada, em especial a classe "semi-culta" , que sequer se importa com isso.
Na verdade "você" é variante - contração da alocução - do tratamento respeitoso "Vossa Mercê".  A professora de Linguística Eliana Pitombo Teixeira ensina que os textos literários que apresentam altas freqüências do pronome "você", devem ser classificados como formais.
Em qualquer lugar desse país, é usual as pessoas serem chamadas de "seu" ou "dona", e isso é tratamento formal.
Em recente pesquisa universitária, constatou-se que o simples uso do nome da pessoa substitui o senhor/a senhora e você quando usados como prenome, isso porque soa como pejorativo tratamento diferente. 
Na edição promovida por Jorge Amado "Crônica de Viver Baiano Seiscentista", nos poemas de Gregório de Matos, destacou o escritor que Miércio Táti anotara que "você" é tratamento cerimonioso. (Rio de Janeiro, São Paulo, Record, 1999).
Urge ressaltar que tratamento cerimonioso é reservado a círculos fechados da diplomacia, clero, governo, judiciário e meio acadêmico, como já se disse. 
A própria Presidência da República fez publicar Manual de Redação instituindo o protocolo interno entre os demais Poderes. 
Mas na relação social não há ritual litúrgico a ser obedecido. Por isso que se diz que a alternância de "você" e "senhor" traduz-se numa questão sociolingüística, de difícil equação num país como o Brasil de várias influências regionais.
Ao Judiciário não compete decidir sobre a relação de educação, etiqueta, cortesia ou coisas do gênero, a ser estabelecida entre o empregado do condomínio e o condômino, posto que isso é tema interna corpore daquela própria comunidade.
Isto posto, por estar convicto de que inexiste direito a ser agasalhado, mesmo que lamentando o incômodo pessoal experimentado pelo ilustre autor, julgo improcedente o pedido inicial, condenando o postulante no pagamento de custas e honorários de 10% sobre o valor da causa. P.R.I. Niterói, 2 de maio de 2005.
ALEXANDRE EDUARDO SCISINIO
Juiz de Direito

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Quem será mesmo o grande vilão?

Lendo o artigo Inimigo público n°1, do Lucas Mendes (1), no qual acusa o funcionalismo público de ser o grande vilão e responsável pelo desequilíbrio nas contas de várias cidades e estados americanos fiquei a pensar sobre o assunto. Será que o funcionalismo público é mesmo o grande vilão?
Gostei da forma direta como aborda o assunto, de desnudar o corporativismo das classes e as relações incestuosas entre os poderes e os sindicatos. Realmente é um assunto palpitante, que nos leva a refletir sobre a necessidade de mudanças na estrutura, autonomia e exercício dos poderes, sob pena de inviabilizarmos instituições governamentais e portanto sermos coniventes com a situação caótica que se apresentarem. É um assunto que nos leva a refletir sobre a nossa disposição em participar mais ativamente das decisões políticas, pois essas terão consequências diretas na nossa qualidade de vida, nos ônus que vão nos imputar, geralmente na forma de impostos crescentes e na diminuição de benefícios sociais gerais em contrapartida ao que estamos pagando, pois recursos crescentes são canalizados para setores específicos e a remuneração do funcionalismo é o ponto que o artigo do colunista levanta.
Fico a pensar também sobre mecanismos de aperfeiçoamento do sistema democrático, e vejo que tudo converge para a responsabilidade cidadã.
É como numa assembléia de condôminos, onde serão debatidos e deliberados assuntos que dizem respeito a todos os moradores do edifício, onde comparece apenas uma pequena minoria. O que deve ser feito? Transfere-se a reunião para outra data e horário, e no fim geralmente haverá a mesma ausência de interessados em debater a pauta ou delibera-se assuntos da reunião com aquele número de participantes? Isso vai depender do estatuto do Condomínio, ou seja, o que ficou expressamente regulado pelas normas definidas quando houve a sua criação. Se ficou decidido que poderia ser realizada assembléia com qualquer número de participantes e portanto validando legalmente o que for decidido, que ninguém fique lamentando depois.
E a gente vê que casos dessa natureza são comuns nas assembléias de associações, sindicatos, conselhos profissionais, como também nas eleições para escolha de nossos representantes no Congresso Nacional e para os cargos do Poder Executivo.
Creio que a sociedade deve estar atenta ao que nossos representantes estão fazendo com a confiança neles depositada. Em sociedades onde existe esse senso de participação mais evoluído, seus cidadãos não conferem poderes tão amplos aos seus representantes. Isso deve estar expresso na constituição em vigor. Creio que esse é o ponto fundamental da questão ao discutirmos um assunto de extrema importância como esse.
Em administração, uma das ferramentas utilizadas comumente é o benchmarking, ou seja, espelhar-se nas empresas líderes, nos cases de sucesso, com o objetivo de se manter competitivo.
Assim nós fazemos também, ao inspirarmo-nos em pessoas com perfís de sucesso profissional ou de conduta ilibada. Na realidade estamos sempre avaliando, comparando, a nossa performance ou aceitação, a nossa inserção nos grupos familiares, no nosso trabalho, nos estudos, no lazer. Isso faz parte do homem, como animal social, isto é, de relacionamentos. Avalio essa disposição como saudável e positiva na nossa trajetória de vida, é evidente que dentro de limites éticos e morais. Faz parte da educação, da nossa formação moral espelharmo-nos em nossos pais, naqueles que admiramos.
Na Suíça, nas questões essenciais (definidas em lei), obrigatoriamente a população, que é considerada instância política suprema, deve ser ouvida, e regularmente é chamada a se pronunciar sob a forma de referendo, que permite aos cidadãos rejeitarem ou aceitarem decisões tomadas no Parlamento. Esse mecanismo é muito interessante e eficaz, pois os congressistas, sabendo que a população poderá sancionar ou não uma nova lei procuram inteirar-se da opinião pública antes de sua propositura. Também está prevista a possibilidade dos cidadãos oporem-se a uma lei, bastando reunir cinqüenta mil assinaturas para derrubá-la ou reformá-la.
Minha opinião é que deve ser assim mesmo e figurar bem claro na carta magna qual realmente é a instância política suprema da nação.
É como no caso da recente decisão parlamentar legislando em causa própria e aumentando os próprios vencimentos e pior, em efeito cascata. Isso não é um desrespeito ao cidadão, que na verdade é o patrão? Algum parlamentar teve o bom senso em perguntar se a decisão seria bem recebida pela população?
Concebo a democracia representativa como sistema político, e a república como forma de governo, os instrumentos mais avançados à disposição da sociedade, e a partir dessa concepção, devemos ir aperfeiçoando as leis, esse o papel dos legisladores. Portanto, fica claro que a sociedade ao se omitir, chancela qualquer tipo de ação empreendida por aqueles a quem conferiu o poder. O cuidado maior deve ser em definir até onde vão os poderes que a sociedade confere aos seus representantes.
Enfim, acho que o grande vilão é a passividade e a falta de motivação do cidadão em tratar de assuntos relativos a cidadania. Vamos reagir?
Ronaldo São Romão Sanches, Administrador, MBA em Planejamento Estratégico, e-mail: ronaldo.autonomista@gmail.com
(1) Artigo publicado na BBC Brasil (cópia no Blog do PA http://autonomista-br.blogspot.com/2011/02/inimigo-publico-n-1.html

Entorno da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Campo Grande necessita providências urgentes.

Quando será que a Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Campo Grande, cuja sede se localiza no Bairro Vilas Boas, vai tomar providências no sentido de regularizar as suas calçadas conforme a legislação municipal?
Péssimo exemplo dessa laboriosa classe.
Essa semana, com chuva, vi algumas pessoas caminhando pela rua, com veículos passando ao lado, onde, além do perigo de acontecer algum  atropelamento, estavam sofrendo o constrangimento de ter suas roupas sujas  pela enxurrada.
Olhem só para a situação de descaso:









terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Cerato Hatch: Por aqui, por conta da "tributação brasileira" qual será o preço de um modelo como esse?

A Kia inicia vendas do Cerato hatch no Chile por preço equivalente a R$ 33.990.
Por aqui, por conta da "tributação brasileira" qual será o preço de um modelo como esse?
Pra ter uma idéia, veja os preços de concorrentes equivalentes no nosso mercado.
E não fica só nisso não.
Compare os preços de notebooks, câmaras fotográficas, combustíveis, energia elétrica, etc.
Por aí dá pra ver a necessidade da sociedade se organizar para enfrentar essa situação de desrespeito ao cidadão. O pior é que tem muita gente que defende esse modelo de política econômica.

No Chile, o Cerato5 tem como itens de série: freios ABS com EBD, duplo airbag, sensor de estacionamento, apoio de cabeças ativos, ar condicionado, vidros e travas elétricas, rádio CD/MP3 com porta USB, volante multifunção, piloto automático e rodas de liga leve de 17 polegadas.
Veja a matéria da Carplace, do dia 12/01/2011

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Mutantes, por Deepack Chopra

A Rute enviou-me uma apresentação em power point do trabalho executado pela Angélica Grecco que achei muito bom. Tentei de alguma maneira reproduzir no Blog, pois não se consegue postar arquivos. Descobri então que tem um link para download no Scribd, inclusive no original tem um fundo musical muito bonito.
Ia ter que executar o trabalho que vi disponível no Blog da Astrid Annabelle, Navegante do Infinito, que com certeza não se importará que também disponibilize. Muito bonito êsse epiteto hein Astrid!! Navegante do Infinito.
Abraço a todos.
Ronaldo 

Deepak Chopra é indiano radicado nos EUA desde a década de 70, médico formado na Índia, com especialização em Endocrinologia nos Estados Unidos. Filósofo de reputação internacional, já escreveu mais de 35 livros, um dos mais respeitados pensadores da atualidade.

"Somos as únicas criaturas na face da terra capazes de mudar nossa biologia pelo que pensamos e sentimos!
Nossas células estão constantemente bisbilhotando nossos pensamentos e sendo modificados por eles.
Um surto de depressão pode arrasar seu sistema imunológico;
apaixonar-se, ao contrário, pode fortificá-lo tremendamente.

A alegria e a realização nos mantém saudáveis e prolongam a vida.
A recordação de uma situação estressante,
não passa de um fio de pensamento,
libera o mesmo fluxo de hormônios destrutivos que o estresse.

Suas células estão constantemente processando as experiências e metabolizando-as de acordo com seus pontos de vista pessoais.
Não se pode simplesmente captar dados brutos e carimbá-los com um julgamento.
Você se transforma na interpretação quando a internaliza.

Quem está deprimido por causa da perda de um emprego projeta tristeza por toda parte no corpo – a produção de neurotransmissores por parte do cérebro reduz-se, o nível de hormônios baixa, o ciclo de sono é interrompido, os receptores neuropeptiídicos na superfície externa das células da pele tornam-se distorcidos, as plaquetas sanguíneas ficam mais viscosas e mais propensas a formar grumos e até suas lágrimas contêm traços químicos diferentes das lagrimas de alegria.

Todo este perfil bioquímico será drasticamente alterado quando a pessoa encontra uma nova posição.
Isto reforça a grande necessidade de usar nossa consciência para criar os corpos que realmente desejamos.
A ansiedade por causa de um exame acaba passando,
assim como a depressão por causa de um emprego perdido.

O processo de envelhecimento, contudo, tem que ser combatido a cada dia.
Shakespeare não estava sendo metafórico quando Próspero disse:
“ Nós somos feitos da mesma matéria dos sonhos.”
Você quer saber como esta seu corpo hoje?
Lembre-se do que pensou ontem.
Quer saber como estará seu corpo amanhã?
Olhe seus pensamentos hoje!
Ou você abre seu coração,
ou algum cardiologista o fará por você
As imagens e o texto são de autoria da Angélica Grecco

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Michael Bublé: Meio desconhecido por aqui, o cara é uma fera. Veja essa interpretação de "Me and Mrs. Jones", de Billy Paul.

O show foi em New York City, no Madison Square Garden. Não identifiquei a data. Vale a pena assistir em tela cheia.
A descrição abaixo tirei da Wikipédia, a a letra e tradução de Me and Mrs. Jones tirei do Letra.mus.br. A música é fantástica, a letra revela um início de um caso extraconjugal, portanto meio inquietante na minha opinião, mas vamos lá, pela música, e outra que de repente encontraram cada um a sua cara metade né. hahahahh.
Michael Steven Bublé (nascido em 9 de setembro de 1975) é um cantor, compositor e ator canadense. Ele ganhou vários prêmios, incluindo dois Grammy e vários Juno Awards. Seu álbum de 2003 alcançou o Top 10 no Canadá, Reino Unido e Austrália. Ele obteve sucesso comercial nos EUA com o álbum It's Time, impulsionado pelo hit "Home". Seu terceiro álbum Call Me Irresponsible chegou a número um da Billboard 200, assim como seu álbum mais recente Crazy Love, o qual já vendeu sete milhões de cópias mundialmente.
Bublé já vendeu cerca de 30 milhões de álbuns no mundo inteiro, sendo mais de 10 milhões somente nos E.U.A. Entre seus maiores sucessos estão: "Home" (a qual foi regravada pela banda irlandesa Westlife e pelo astro country Blake Shelton), "Everything", "Me And Mrs. Jones" e a recente "Haven't Met You Yet" que, até o momento, é seu melhor desempenho nos charts mundiais, ficando na parada da Billboard Hot 100 por 44 semanas. Seu mais recente sucesso chama-se "Hollywood", uma crítica à cultura de celebridades e que faz parte da edição de relançamento do multiplatinado "Crazy Love".

Me And Mrs. Jones
Me and Mrs. Jones -
we've got a thing going on.
We both know that it's wrong,
but it's much too strong
to let it go now.

We meet every day
at the same café
6:30 I know - I know she'll be there.
Holding hands - making all kinds of plans
while the jukebox play our favourite song.

Me and Mrs. Mrs. Jones – Mrs. Jones – Mrs. Jones – Mrs. Jones
we've got a thing going on.
We both know that it's wrong,
but it's much too strong
to let it go now.

We've gotta be extra careful
That we don't build our hopes up too high.
'Cause she's got her own obligations
and so – and so do I...

Me and Mrs. Mrs. Jones – Mrs. Jones – Mrs. Jones – Mrs. Jones
we've got a thing going on.
We both know that it's wrong,
but it's much too strong
to let it go now.

Well it's time for us to be leaving
It hurts so much - it hurts so much inside
Now she'll go her way
And I'll go mine.
Tomorrow we'll meet the same place – the same time.

Me and Mrs. Mrs. Jones – Mrs. Jones – Mrs. Jones – Mrs. Jones
we've got a thing going on.
We've gotta be extra careful.
We can't afford to build our hopes up too high.

I wanna meet,
and talk with you,
at the same place,
the same café,
the same time
And we're gonna hold hands like we used to
We're gonna talk it over, talk it over
We know, they know, and you know and I know that it was wrong
But I'll make it strong...
We've gotta let 'em know now
We've got a thing going on...
...thing going on...

Eu e a Senhora Jones
Eu e sra. Jones
Nós temos algo acontecendo entre nós
Nós ambos sabemos que isto é errado
Mas isto é muito forte
Para deixar passar agora

Nós nos encontramos todos os dias
No mesmo café
Às 6:30, eu sei - eu sei que ela estará lá
De mãos dadas fazendo todos os tipos de planos
Enquanto a vitrola toca nossa canção favorita.

Eu e sra. Jones, sra. Jones - sra. Jones - sra. Jones - sra. Jones
Nós temos algo acontecendo entre nós
Nós ambos sabemos que isto é errado
Mas é muito forte
Para deixar passar agora

Nós precisamos ter um cuidado especial
Para não construirmos nossas esperanças muito altas
Porque ela tem suas próprias obrigações
E eu também, eu também eu

Eu e sra. Jones, sra. Jones - sra. Jones - sra. Jones - sra. Jones
Nós temos algo acontecendo entre nós
Nós ambos sabemos que isto é errado
Mas isto é muito forte
para deixar passar agora

Bem, esta é a hora de partirmos
Isto fere demais, fere demais por dentro
Agora ela seguirá seu caminho
E eu seguirei o meu
Amanhã nos encontraremos no mesmo lugar - à mesma hora.

Eu e sra. Jones, sra. Jones - sra. Jones - sra. Jones - sra. Jones
Nós temos algo acontecendo entre nós
Nós precisamos ter um cuidado especial
Nós não podemos construir nossas esperanças muito altas

Eu irei encontrar
E falar com você
no mesmo lugar
No mesmo café
à mesma hora.
E nós daremos as mãos como de costume
E vamos conversar, conversar
Nós sabemos, eles sabem, nos sabemos e eu sei
Que isto estava errado
Mas eu farei isto forte
precisamos ir agora
Nós temos algo acontecendo...

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Chico Buarque Mart'nalia interpretam Sem Compromisso e Deixa a Menina

Em apresentação inspiradíssima, os dois arrasaram.


Segue a letra das músicas, que tirei do letras.com.br.

Sem Compromisso
(Geraldo Pereira)


Você só dança com ele
E diz que é sem compromisso
É bom acabar com isso
Não sou nenum Pai-João
Quem trouxe você fui eu
Não faça papel de louca
Prá não haver bate-boca dentro do salão
Quando toca um samba
E eu lhe tiro pra dançar
Você me diz: Não, eu agora tenho par
E sai dançando com ele, alegre e feliz
Quando pára o samba
Bate palma e pede bis

Você só dança com ele
E diz que é sem compromisso
É bom acabar com isso
Não sou nenum Pai-João
Quem trouxe você fui eu
Não faça papel de louca
Prá não haver bate-boca dentro do salão
Quando toca um samba
E eu lhe tiro pra dançar
Você me diz: Não, eu agora tenho par
E sai dançando com ele, alegre e feliz
Quando pára o samba
Bate palma e pede bis


Deixa a Menina
(Chico Buarque De Hollanda)

Não é por estar na sua presença, meu prezado rapaz
Mas você vai mal, mas vai mal demais
São dez horas, o samba tá quente
Deixa a morena contente
Deixe a menina sambar em paz

Eu não queria jogar confete, mas tenho que dizer
"Cê" tá de lascar, "cê" tá de doer
E se vai continuar enrustido com essa cara de marido
A moça é capaz de se aborrecer

Por trás de um homem triste há sempre uma mulher feliz
E atrás dessa mulher, mil homens, sempre tão gentis
Por isso, para o seu bem, ou tira ela da cabeça
Ou mereça a moça que você tem

Não sei se é pra ficar exultante, meu querido rapaz
Mas aqui ninguém o aguenta mais
São três horas, o samba tá quente
Deixa a morena contente
Deixe a menina sambar em paz

Por trás de um homem triste há sempre uma mulher feliz
E atrás dessa mulher, mil homens, sempre tão gentis
Por isso, para o seu bem, ou tira ela da cabeça
Ou mereça a moça que você tem

Não é por estar na sua presença, meu prezado rapaz
Mas você vai mal, mas vai mal demais
São seis horas, o samba tá quente
Deixa a morena com a gente
Deixa a menina sambar em paz. 

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Falta de profissionais médicos, um problema nacional.

Recebi um e-mail de um amigo (Antônio Jésus, de Viçosa-MG) em uma lista de discussão que participo (TNS-BR, das Instituições Federais de Ensino), cujo assunto me chamou a atenção. É uma reportagem feita pela Fernanda Nogueira, do G1, em torno do Censo do Ensino Superior divulgado pelo Ministério da Educação em dezembro do ano passado, que trata da evasão de alunos de cursos superiores, com uma excelente abordagem do assunto pelo Pesquisador Oscar Hipólito, do Instituto Lobo para o Desenvolvimento da Educação, da Ciência e da Tecnologia e ex-diretor do Instituto de Física do Campus São Carlos da Universidade de São Paulo (USP). Além disso, a reportagem traz um link interessante sobre os dez cursos de graduação com maior número de alunos no país, destacando-se administração, direito, pedagogia e engenharia, do avanço dos cursos de graduação a distância com destaque para administração e pedagogia. 
Estava meio corrido, e achei complicado acessar o Censo do Ensino Superior em busca de mais detalhes. Estou tentando ver onde está a posição dos cursos de Medicina num levantamento desses.
Acredito que a Saúde do país não funciona a contento, visto termos que arcar com custos elevados dos Planos de Saúde, pois quem depender apenas do SUS na maior parte dos casos estará em apuros, e uma das causas do problema é a falta de mão de obra médica.
Acho que tem dois caminhos para solucionar o problema da mão de obra médica, e ambos vão encontrar pela frente um lobby muito forte da classe médica a se opor.
Abertura de novos cursos (com qualidade) ou a permissão para atividade médica no país, de profissionais estrangeiros, a exemplo do que fez Portugal com os dentistas, já que naquele país quase que se tinha que vender um carro ou outro bem de valor para pagar tratamento dentário, e muitos dentistas brasileiros foram trabalhar lá. Não sei qual a situação hoje em dia a esse respeito.
Lembro que há um tempo atrás, o Estado do Tocantins abriu vagas para médicos cubanos trabalharem, já que não se conseguia recrutar médicos brasileiros que se interessassem na rede estadual de saúde, mesmo com salários atraentes. Resultado, entidades de classe "expulsaram" do país os médicos cubanos, acusando-os de profissionais com baixa qualificação.
Um dos gargalos ao tratarmos da saúde no Brasil é a falta de mão de obra de profissionais médicos, sendo assim, duas alternativas devem ser  consideradas pela administração pública, abre-se mais cursos de medicina ou importa-se mão de obra. Qual a sua opinião?

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

E haja capim!!!!!!

No Curso de Medicina, o professor se dirige ao aluno e pergunta:
- Quantos rins nós temos?
- Quatro! Responde o aluno.
- Quatro? Replica o professor, arrogante, daqueles que sentem prazer em tripudiar sobre os erros dos alunos.
- Tragam um feixe de capim, pois temos um asno na sala. Ordena o professor a seu auxiliar.
- E para mim um cafezinho! Replicou o aluno ao auxiliar do mestre.
O professor ficou irado e expulsou o aluno da sala. O aluno era Aparício Torelly Aporelly (1895-1971), o 'Barão de Itararé'. Ao sair da sala, o aluno ainda teve a audácia de corrigir o furioso mestre:
- O senhor me perguntou quantos rins 'NÓS TEMOS'. 'NÓS' temos quatro: dois meus e dois seus. 'NÓS' é uma expressão usada para o plural. Tenha um bom apetite e delicie-se com o capim.
Moral da História:
A VIDA EXIGE MUITO MAIS COMPREENSÃO DO QUE CONHECIMENTO.
Às vezes as pessoas, por terem um pouco a mais de conhecimento ou acreditarem que o tem, se acham no direito de subestimar os outros...
E haja capim!!!
(autor desconhecido)