domingo, 30 de janeiro de 2011

Meu bairro mais bonito e aprazível

As fotos publicadas abaixo, tem a finalidade de chamar a atenção para uma situação comum em Campo Grande, que é o desrespeito ao cidadão, no seu direito de caminhar pelas ruas da cidade em segurança. As fotos são do bairro onde resido, que é o Jardim São Lourenço, e que com ações, muitas delas simples, por parte das autoridades públicas e dos próprios moradores poderemos transformá-lo num bairro mais bonito, valorizado e aprazível.
Esquina da Rua Antonio Bicudo com a Rua Inácio de Souza, calçada da Estação Andorinha da OI. Temos que sair da calçada para o leito da rua ao passar por ali.
Calçada no entorno do Residencial Mogno, na Rua Manuel Laburu. A raiz da sibipiruna levantando o calçamento e o poste mal posicionado impedem a caminhada sem desvio. Imagina alguém com necessidades especiais, ou uma pessoa idosa transitando por ali. 

Na Rua Antonio Bicudo, exemplo de poda radical e escolha errada de espécie e mal posicionamento da arborização.

Despedida do TREMA

Estou indo embora. Não há mais lugar para mim. Eu sou o trema. Você pode nunca ter reparado em mim, mas eu estava sempre ali, na Anhangüera, nos aqüiféros, nas lingüiças e seus trocadilhos por mais de quatrocentos e cinqüentas anos.
Mas os tempos mudaram. Inventaram uma tal de reforma ortográfica e eu simplesmente tô fora. Fui expulso pra sempre do dicionário. Seus ingratos! Isso é uma delinqüência de lingüistas grandiloqüentes!...
O resto dos pontos e o alfabeto não me deram o menor apoio... A letra U se disse aliviada porque vou finalmente sair de cima dela. Os dois pontos disse que eu sou um preguiçoso que trabalha deitado enquanto ele fica em pé.
Até o cedilha foi a favor da minha expulsão, aquele C inútil que fica se passando por S e nunca tem coragem de iniciar uma palavra. E também tem aquele obeso do O e o anoréxico do I. Desesperado, tentei chamar o ponto final pra trabalharmos juntos, fazendo um bico de reticências, mas ele negou, sempre encerrando logo todas as discussões. Será que se deixar um topete moicano posso me passar por aspas?... A verdade é que estou fora de moda. Quem está na moda são os estrangeiros, é o K, o W "Kkk" pra cá, "www" pra lá.
Até o jogo da velha, que ninguém nunca ligou, virou celebridade nesse tal de Twitter, que aliás, deveria se chamar TÜITER. Chega de argüição, mas estejam certos, seus moderninhos: haverá conseqüências! Chega de piadinhas dizendo que estou "tremendo" de medo. Tudo bem, vou-me embora da língua portuguesa.
Foi bom enquanto durou. Vou para o alemão, lá eles adoram os tremas. E um dia vocês sentirão saudades. E não vão agüentar!...
Nos vemos nos livros antigos. Saio da língua, para entrar na história.
Adeus,
Trema

A "Despedida do Trema" foi publicada na Revista Offline nº 16, o autor Lucas Nascimento da Silva, mantém o K-blog.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Providências a serem adotadas para evitar tragédias como essa do Rio de Janeiro

Saber construir para mitigar impacto da chuva
Além de ações de grande porte, que envolvem poder público, ações individuais, principalmente se multiplicadas, contribuem muito para diminuir os efeitos devastadores das chuvas.
Recuperar jardins, manter quintais permeáveis, instalar telhados verdes e tanques para reter água, que pode ser usada para regar plantas, aumentar permeabilidade de pisos e calçadas e não jogar lixo nas ruas são bons exemplos.
Veja nessa matéria do Estadão, outras cinco ações que devem ser tomadas para que tragédias como essa do Rio de Janeiro, não se tornem cada vez mais frequentes.
 

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

J’ACUSE !!! (Eu acuso !) Tributo ao Professor Kássio Vinícius Castro Gomes

Os descaminhos... cuidem daqueles que herdarão o que está sendo legado.
Quem sabe possamos reverter este quadro. Há que se ter boa vontade e AÇÃO.
Há que se trabalhar com a infância e juventude, dar-lhes a possibilidade de sonhar.
De teor forte e polêmico, este texto serve para reflexão sobre a situação da educação brasileira.


J’ACUSE !!! (Eu acuso !) Tributo ao Professor Kássio Vinícius Castro Gomes

« Mon devoir est de parler, je ne veux pas être complice. (Émile Zola)
Meu dever é falar, não quero ser cúmplice. (...) (Émile Zola)


Foi uma tragédia fartamente anunciada. Em milhares de casos, desrespeito. Em outros tantos, escárnio. Em Belo Horizonte, um estudante processa a escola e o professor que lhe deu notas baixas, alegando que teve danos morais ao ter que virar noites estudando para a prova subsequente. (Notem bem: o alegado “dano moral” do estudante foi ter que... estudar!).
A coisa não fica apenas por aí. Pelo Brasil afora, ameaças constantes. Ainda neste ano, uma professora brutalmente espancada por um aluno. O ápice desta escalada macabra não poderia ser outro.
O professor Kássio Vinícius Castro Gomes pagou com sua vida, com seu futuro, com o futuro de sua esposa e filhas, com as lágrimas eternas de sua mãe, pela irresponsabilidade que há muito vem tomando conta dos ambientes escolares.
Há uma lógica perversa por trás dessa asquerosa escalada. A promoção do desrespeito aos valores, ao bom senso, às regras de bem viver e à autoridade foi elevada a método de ensino e imperativo de  convivência supostamente democrática.
No início, foi o maio de 68, em Paris: gritava-se nas ruas que “era proibido proibir”. Depois, a geração do “não bate, que traumatiza”. A coisa continuou: “Não reprove, que atrapalha”. Não dê provas difíceis, pois “temos que respeitar o perfil dos nossos alunos”. Aliás, “prova não prova nada”. Deixe o aluno “construir seu conhecimento.” Não vamos avaliar o aluno. Pensando bem, “é o aluno que vai avaliar o professor”. Afinal de contas, ele está pagando...
E como a estupidez humana não tem limite, a avacalhação geral epidêmica, travestida de “novo paradigma” (Irc!), prosseguiu a todo vapor, em vários setores: “o bandido é vítima da sociedade”, “temos que mudar ‘tudo isso que está aí’; “mais importante que ter conhecimento é ser ‘crítico’.”
Claro que a intelectualidade rasa de pedagogos de panfleto e burocratas carreiristas ganhou um imenso impulso com a mercantilização desabrida do ensino: agora, o discurso anti-disciplina é anabolizado pela lógica doentia e desonesta da paparicação ao aluno – cliente...
Estamos criando gerações em que uma parcela considerável de nossos cidadãos é composta de adultos mimados, despreparados para os problemas, decepções e desafios da vida, incapazes de lidar com conflitos e, pior, dotados de uma delirante certeza de que “o mundo lhes deve algo”.
Um desses jovens, revoltado com suas notas baixas, cravou uma faca com dezoito centímetros de lâmina, bem no coração de um professor. Tirou-lhe tudo o que tinha e tudo o que poderia vir a ter, sentir, amar.
Ao assassino, corretamente , deverão ser concedidos todos os direitos que a lei prevê: o direito ao tratamento humano, o direito à ampla defesa, o direito de não ser condenado em pena maior do que a prevista em lei. Tudo isso, e muito mais, fará parte do devido processo legal, que se iniciará com a denúncia, a ser apresentada pelo Ministério Público. A acusação penal ao autor do homicídio covarde virá do promotor de justiça. Mas, com a licença devida ao célebre texto de Emile Zola, EU ACUSO tantos outros que estão por trás do cabo da faca:
EU ACUSO a pedagogia ideologizada, que pretende relativizar tudo e todos, equiparando certo ao errado e vice-versa;
EU ACUSO os pseudo-intelectuais de panfleto, que romantizam a “revolta dos oprimidos”e justificam a violência por parte daqueles que se sentem vítimas;
EU ACUSO os burocratas da educação e suas cartilhas do politicamente correto, que impedem a escola de constar faltas graves no histórico escolar, mesmo de alunos criminosos, deixando-os livres para tumultuar e cometer crimes em outras escolas;
EU ACUSO a hipocrisia de exigir professores com mestrado e doutorado, muitos dos quais, no dia a dia, serão pressionados a dar provas bem tranqüilas, provas de mentirinha, para “adequar a avaliação ao perfil dos alunos”;
EU ACUSO os últimos tantos Ministros da Educação, que em nome de estatísticas hipócritas e interesses privados, permitiram a proliferação de cursos superiores completamente sem condições, freqüentados por alunos igualmente sem condições de ali estar;
EU ACUSO a mercantilização cretina do ensino, a venda de diplomas e títulos sem o mínimo de interesse e de responsabilidade com o conteúdo e formação dos alunos, bem como de suas futuras missões na sociedade;
EU ACUSO a lógica doentia e hipócrita do aluno-cliente, cada vez menos exigido e cada vez mais paparicado e enganado, o qual, finge que não sabe que, para a escola que lhe paparica, seu boleto hoje vale muito mais do que seu sucesso e sua felicidade amanhã;
EU ACUSO a hipocrisia das escolas que jamais reprovam seus alunos, as quais formam analfabetos funcionais só para maquiar estatísticas do IDH e dizer ao mundo que o número de alunos com segundo grau completo cresceu “tantos por cento”;
EU ACUSO os que aplaudem tais escolas e ainda trabalham pela massificação do ensino superior, sem entender que o aluno que ali chega deve ter o mínimo de preparo civilizacional, intelectual e moral, pois estamos chegando ao tempo no qual o aluno “terá direito” de se tornar médico ou advogado sem sequer saber escrever, tudo para o desespero de seus futuros clientes-cobaia;
EU ACUSO os que agora falam em promover um “novo paradigma”, uma “ nova cultura de paz”, pois o que se deve promover é a boa e VELHA cultura da “vergonha na cara”, do respeito às normas, à autoridade e  do respeito ao ambiente universitário como um ambiente de busca do conhecimento;
EU ACUSO os  “cabeça – boa” que acham e ensinam que disciplina é “careta”, que respeito às normas é coisa de velho decrépito,
EU ACUSO os métodos de avaliação de professores, que se tornaram templos de vendilhões, nos quais votos são comprados e vendidos em troca de piadinhas, sorrisos e notas fáceis;
EU ACUSO os alunos que protestam contra a impunidade dos políticos, mas gabam-se de colar nas provas, assim como ACUSO os professores que, vendo tais alunos colarem, não têm coragem de aplicar a devida punição.
EU VEEMENTEMENTE ACUSO os diretores e coordenadores que impedem os professores de punir os alunos que colam, ou pretendem que os professores sejam “promoters” de seus cursos;
EU ACUSO os diretores e coordenadores que toleram condutas desrespeitosas de alunos contra professores e funcionários, pois sua omissão quanto aos pequenos incidentes é diretamente responsável pela ocorrência dos incidentes maiores;
Uma multidão de filhos tiranos que se tornam alunos -clientes, serão despejados na vida como adultos eternamente infantilizados e totalmente despreparados, tanto tecnicamente para o exercício da profissão, quanto pessoalmente para os conflitos, desafios e decepções do dia a dia.
Ensimesmados em seus delírios de perseguição ou de grandeza, estes jovens mostram cada vez menos preparo na delicada e essencial arte que é lidar com aquele ser complexo e imprevisível que podemos chamar de “o outro”.
A infantilização eterna cria a seguinte e horrenda lógica, hoje na cabeça de muitas crianças em corpo de adulto: “Se eu tiro nota baixa, a culpa é do professor. Se não tenho dinheiro, a culpa é do patrão. Se me drogo, a culpa é dos meus pais. Se furto, roubo, mato, a culpa é do sistema. Eu, sou apenas uma vítima. Uma eterna vítima. O opressor é você, que trabalha, paga suas contas em dia e vive sua vida. Minhas coisas não saíram como eu queria. Estou com muita raiva. Quando eu era criança, eu batia os pés no chão. Mas agora, fisicamente, eu cresci. Portanto, você pode ser o próximo.”
Qualquer um de nós pode ser o próximo, por qualquer motivo. Em qualquer lugar, dentro ou fora das escolas. A facada ignóbil no professor Kássio dói no peito de todos nós. Que a sua morte não seja em vão. É hora de repensarmos a educação brasileira e abrirmos mão dos modismos e invencionices. A melhor “nova cultura de paz” que podemos adotar nas escolas e universidades é fazermos as pazes com os bons e velhos conceitos de seriedade, responsabilidade, disciplina e estudo de verdade.
Igor Pantuzza Wildmann é Advogado, Doutor em Direito, Professor universitário.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Mestrado Profissional ou Acadêmico?

Interessante a notícia anexa, pois a gente percebe a possibilidade imensa da  modalidade semipresencial na qualificação das pessoas de uma forma geral, num país cujo segmento "educação" deve crescer a altas taxas por um bom tempo, inclusive para pensarmos de forma mais concreta para viabilização dessa modalidade também na qualificação de servidores da área técnica e administrativa com lotação nas instituições de ensino.
Por outro lado, tenho algumas dúvidas sobre um Mestrado Profissional e aí gostaria que colegas opinassem também. Vejo incoerência em qualificar um Professor ou quem quer que seja em Mestrado Profissional.  Como fica isso, um Mestre Profissional não habilitado para trabalhar na área acadêmica? Seria algo entre Mestrado e Especialização Lato Sensu? De toda forma, fica esquisito, é como se criasse a figura de um Professor de Segunda Classe, ou então alguém que fizesse, estaria em desvantagem ao entrar no Magistério Superior como Mestre. Ou não existiria essa restrição? É caso de se pensar  ao optar por fazê-lo. É como vejo algumas pessoas da minha área discutindo sobre Mestrado Profissional em Administração. Então pergunto -Isso é para substituir o consagrado MBA? De onde vem essas "brilhantes" idéias?
Por que não o Mestrado Acadêmico semipresencial? Sem distinção do 100% presencial em termos de valorização. É Mestrado e pronto. É aí que entra a crítica. A gente vê estruturas acadêmicas montadas, tentando massificar o ensino de graduação, mas falta a boa vontade para qualificar os interessados em seguir carreira acadêmica. Minha opinião é que existe um componente corporativo, extremamente prejudicial ao desenvolvimento do ensino como também da pesquisa no nosso país, e que deve ser urgentemente debatido, de forma ampla e democrática.
Ronaldo São Romão Sanches, administrador, MBA em Planejamento e Gestão Estratégica, e-mail: ronaldo.autonomista@gmail.com
19/1/2011
Agência FAPESP – O Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional (Profmat), curso semipresencial coordenado pela Sociedade Brasileira de Matemática, está com inscrições abertas para processo seletivo até 31 de janeiro.
O Profmat é um curso de pós-graduação stricto sensu para o aprimoramento da formação profissional de professores da educação básica. Curso de oferta nacional, ele é realizado por uma rede de instituições de ensino superior e tem como objetivo atender professores de matemática de ensino básico, com prioridade para os da rede pública.
O Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional é aprovado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior e está inserido no projeto Universidade Aberta do Brasil, do Ministério da Educação. O curso tem duração de dois anos, com aulas presenciais e atividades a distância.
Devido à abrangência nacional do projeto o Profmat envolve 57 instituições em 25 estados. Nesta etapa, os institutos de Geociências e Ciências Exatas (IGCE), em Rio Claro, e o de Biociências e Ciências Exatas (Ibilce), em São José do Rio Preto, ambos da Universidade Estadual Paulista (Unesp), servirão de base para as atividades do mestrado.
Ao todo, são 100 vagas disponíveis nos dois institutos (50 para cada unidade).
Mais informações e inscrições: www.profmat-sbm.org.br/default.asp

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Muitos animais perdidos e soterrados na Região Serrana do RJ

Os animais também estão sofrendo muito com o que ocorreu na Região Serrana do Rio de Janeiro. Casos de soterramento, de afogamento, de perda dos seus donos e suas casas. Na foto abaixo, do Wilton Junior, da Agência Estado, vemos um flagrante de dedicação e companheirismo de um cão, até a ultima hora da sua dona. O cão Leão permaneceu neste sábado ao lado da sepultura número 305, de sua dona, Cristina Maria Cesário Santana, uma das vítimas da tragédia em Teresópolis, região serrana do Rio. Ela foi enterrada no Cemitério Municipal Carlinda Berliniro.

veja abaixo algumas reportagens.
A vice-presidente da ONG Gapa-ma, Rosemary Hissa, pede que as pessoas ajudem os animais que estiverem vagando pelas ruas, dando banho para evitar doenças, alimento, água limpa e, se possível, abrigando-os e procurando por seus tutores.
leia mais:
Muitos animais perdidos e soterrados na Região Serrana do RJ
Suípa recolhe donativo para os bichos até as 16h deste domingo. ONGs fazem mutirão para ajudar cães, gatos, cavalos e coelhos.
Animais sofrem com feridas e abandono na Região Serrana do RJ
Os bichos perambulam pelas ruas de Teresópolis sujos de lama, sem casa, sem dono e sem comida. Voluntários tentam se organizar como podem num galpão. Eles separam a ração e os remédios doados.
veja o vídeo da reportagem do Jornal Hoje
ONGs se mobilizam para amenizar sofrimento de animais vítimas da tragédia no Rio

Globalização de tudo

Estava pensando outro dia, a respeito do que considero o írreversível processo de globalização.
Interessante que algumas nações desejam exportar de tudo. Que seus cidadãos possam fazer o que quiser em qualquer parte do mundo, mas consideram globalizável somente o resto do mundo, das suas fronteiras para fora. Isso é uma grande hipocrisia.
Como exemplo disso, podemos citar os Estados Unidos erguendo muros na sua divisa com o México.
Europa que historicamente pilhou de tudo, do Novo Mundo até o Oriente, tenta conter imigrantes que buscam um lugar ao Sol para sobreviver dignamente, vejo ações mesquinhas e covardes das autoridades espanholas maltratando cidadãos no Aeroporto de Barajas, em Madri, uma das portas da comunidade européia, argumentando que faz parte da política de gerenciamento de fronteiras e que recebe o nome de "Espaço Schengenem". Na realidade isso é exemplo de falta de educação e de ingratidão. Mas a derrubada desse tipo de barreira também é inevitável, assim como os muros que Israel insiste em construir na Palestina. Tudo em vão. Ainda bem, é só uma questão de tempo, pois esse ranço é fruto da ignorância, do preconceito, da discriminação, cujo tempo está sendo vencido pela fraternidade e pela solidariedade, que são sentimentos nobres e inerentes ao ser humano cada vez mais detentor do saber, do conhecimento.
É como se quisessem erguer uma barreira e separar pobres dos ricos, doentes dos sadios, bonitos dos feios.
Mas queria dizer que esse processo de globalização avança de forma consistente em todos os setores. É a globalização da cidadania, de todos os povos, de todas as religiões, dos costumes, das culturas, de doutrinas filosóficas, enfim do saber.
O ser humano é isso, é resultado dessa somatória, de erros e de acertos. E aí vemos como inevitável a superação da cultura da guerra, do confronto pela do diálogo, da convivência e do respeito pelas divergências.
Ronaldo São Romão Sanches, e-mail: ronaldo.autonomista@gmail.com

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Ecologia na Obra de Chico Xavier - Palestra de André Trigueiro realizada no dia 17/04/2010, em Brasília-DF

Pertinente vermos a abordagem do André Trigueiro, com relação ao tema, pena que tive acesso apenas a um trecho. Vou ver se consigo o restante da sua palestra.
André Trigueiro é jornalista com Pós-graduação em Gestão Ambiental pela COPPE/UFRJ, Professor e criador do curso de Jornalismo Ambiental da PUC/RJ, autor do livro Mundo Sustentável - "Abrindo Espaço na Mídia para um Planeta em transformação" (Editora Globo, 2005), Coordenador Editorial e um dos autores do livro "Meio Ambiente no século XXI", (Editora Sextante, 2003).

A tragédia e seus culpados

A torrente de lama desce das encostas e soterra quase 400 vidas. A cena se repete todos os anos, com maior ou menor intensidade, com mais ou menos mortos. Os rios saem do seu leito, invadem as casas e os telejornais de janeiro ganham a emoção natural que no resto do ano os repórteres e os animadores de auditório que se travestem de jornalistas se esforçam para criar.
Leia o excelente artigo do Sandro Vaia, no Blog do Noblat

Sobre as inundações na Austrália

Por esse vídeo do Brisbane Times, dá pra gente ter uma noção da tragédia que está assolando uma grande parte da Austrália, principalmente o Estado de Queensland e a terceira maior cidade do país.
Fico ainda mais preocupado, pois tenho um filho que foi para lá, para um período de estudo, no início do mês, e portanto poucos dias antes dessa tragédia que já conta com 2 dezenas de mortos e prejuizos materiais estimados em U$ 5 bilhões.
Pelo que fiquei sabendo, é a maior inundação da história, mas a cidade tem um histórico de inundações, entre as quais uma grande cheia em 1974.
Creio que o diferencial que já deu para verificar é no tocante a forma que as autoridades públicas tratam os desastres naturais e a forma de prevenção,  visando os menores prejuizos possíveis fente as calamidades, um bom sistema de defesa civil, de alarme, aliados a um programa de obras cuidadosamente planejado.
Ronaldo São Romão Sanches, e-mail: ronaldo.autonomista@gmail.com 

Sobre a tragédia da região serrana do RJ

A gente vê todos os anos nessa época de chuvas, tragédias acontecerem nos mais variados pontos do país e do mundo. Exemplo disso está nas inundações em Queensland, na Austrália.
Mas eventos como êsse da região serrana do Rio de Janeiro, ou de regiões serranas em qualquer parte, são tragédias anunciadas, devido a época de chuvas, aliadas à fatalidade, mas também ao descaso das administrações públicas, seja federal, estaduais e municipais, que na grande maioria das vezes atuam de forma displicente, sem planejamento, sem programas definidos, somente na base do improviso.
Regiões com esse perfil de terreno, de topografia, precisam de  cuidadoso programa de preservação, de ocupação limitada ao mínimo, de fiscalização  rigorosa para evitar ocupações desordenadas, aliado a programas de educação ambiental e de remoção e alocação de moradores nessas condições precárias. Infelizmente é o retrato do país, principalmente das grandes áreas metropolitanas. 
Resta-nos num momento desses, além de lamentarmos a morte de tantas pessoas e de tantos prejuizos materiais, buscarmos auxiliar de alguma forma os flagelados, mas é hora de refletirmos sobre cidadania, como fazer política, como participar mais dos processos de escolha dos nossos representantes, de escolher pessoas com qualificação para o exercício dos cargos públicos.
Ronaldo São Romão Sanches, e-mail: ronaldo.autonomista@gmail.com

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Pra quem gosta de fotografia, em especial fotos panorâmicas

Quem gosta de fotografia não deve deixar de visitar o site 360 Cities, de fotos panorâmicas. Sensacional. Visite o mapa onde pode escolher  fotos de locais do mundo inteiro. Veja também o Blog do site: http://blog.360cities.net/
Aproveitei e tive uma idéia melhor da cidade onde o Guilherme chegou para uma estada de 7 meses de estudo e trabalho, ao carregar a página, clique na tela cheia (fullscreen), você tem a opção de fechar a lateral que mostra o mapa do local. Clique para mostrar o controle (showcontrol) e vá girando 360º. Muito legal: Brisbane na Austrália.
 

Conheça o verdadeiro sanduíche Bauru

Muitas pessoas no mundo todo saboreiam o sanduíche Bauru e nem imaginam que o lanche foi batizado com este nome por causa de um bauruense. A receita, embora simples e hoje conhecida internacionalmente, foi inventada em 1933 pelo então radialista Casimiro Pinto Neto, o Bauru, apelido que recebeu dos amigos quando chegou à capital por causa da sua origem. Foto: Ponto Chic, em São Paulo, onde tudo começou. Veja a matéria completa no Vivendo Bauru

Uma linha do tempo, do Marechal Deodoro a Dilma Rousseff

Trabalho bem interessante que a editoria de política do jornal O Estado de São Paulo está desenvolvendo. Uma linha do tempo, com os governos republicanos do primeiro ao atual Presidente da República, do Marechal Deodoro a Dilma Rousseff. Até a edição de hoje, são sete ocupantes do posto.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Começou bem!!!

Quem teve a idéia?

Ainda no clima de Ano Novo, recebi do amigo Jorge Quércia, do Rio de Janeiro, essa coisa linda do Carlos Drummond de Andrade, que repasso a todos os amigos, com augúrios que 2011 seja repleto de realizações.
Ronaldo


Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial.
Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.

Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez
com outro número e outra vontade de acreditar
que daqui para adiante vai ser diferente...

...Para você,
Desejo o sonho realizado.
O amor esperado.
A esperança renovada.

Para você,
Desejo todas as cores desta vida.
Todas as alegrias que puder sorrir.
Todas as músicas que puder emocionar.

Para você neste novo ano,
Desejo que os amigos sejam mais cúmplices,
Que sua família esteja mais unida,
Que sua vida seja mais bem vivida.

Gostaria de lhe desejar tantas coisas.
Mas nada seria suficiente...
Então, desejo apenas que você tenha muitos desejos.
Desejos grandes e que eles possam te mover a cada minuto,
ao rumo da sua FELICIDADE!!!

(Carlos Drummond de Andrade)