quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Receba essas lindas rosas no seu coração.

Um bloco com algumas mensagens simples, de rápida leitura (os grifos em negrito são meus), mas de grande importância para que possamos viver bem, para conseguirmos sobreviver a situações que fazem parte de nosso cotidiano, seja nos nossos lares, no trabalho, como em qualquer lugar que estivermos.
Muitas vezes nós achamos que a vida em comum com alguem ao nosso redor está difícil, mas se a gente prestar atenção nos nossos atos, vamos ver que podemos fazer "aquele algo a mais", que vai resultar numa grande diferença nos relacionamentos, seja entre cônjuges, irmãos, pais e filhos, amigos, clientes, pacientes, etc.
Faça uma reflexão você também. Será que em suas relações não está faltando uma boa dose de brandura?
Na minha está, e vou tentar corrigir-me.
Receba essas lindas rosas no seu coração.
Grande abraço para todos.
Ronaldo São Romão Sanches

Insuperável brandura
Quando você for defrontado por alguém violento, que o agrida verbalmente ou o ameace fisicamente, recorde-se de que ele é muito infeliz.
Todo aquele que não recebeu amor na infância ou foi vítima de insucessos emocionais, sempre perde o endereço de si mesmo e se torna inimigo dos outros.
Conceda-lhe a graciosa dádiva da bondade que não o torna mais desventurado. Não há quem resista a um indisfarçável gesto de benevolência.
***
Surpreendido pela astúcia dos perversos, sempre hábeis na arte de infligir sofrimentos aos outros, tenha em mente que eles são também impiedosos para consigo mesmos.
A sua desorientação provém de experiências amargas, nas quais sofreram crueldades e abandono.
Proporcione-lhes o ensejo de despertar, dando-lhes compreensão. Ninguém recusa amor, mesmo que, aparentemente reaja com aspereza, o que é falta de hábito em recebê-lo.
***
No pandemônio da revolta que grassa violenta em toda parte, anunciando desastres morais e conjunturas físicas dolorosas, reserve-se o direito de permanecer em paz.
O aturdimento que procede de alguns poucos, facilmente contamina o grupo social que se perturba. O agitador, é alguém que se sentiu desrespeitado nos seus direitos de criança e, na ocasião, não soube administrar a ira nem a frustração, agora tornadas bandeiras de comportamento doentio.
Seja amistoso para com ele, apresentando-lhe o outro lado da existência humana. O ser carente vive armado contra tudo e todos, até o momento em que se sente rociado pela presença da brandura.
***
No crepitar das labaredas das acusações e calúnias contra alguém, gerando situações asfixiantes e más, continue portador de generosidade para com a vítima.
Quem delinqüe, perde-se no labirinto de terríveis alucinações morais.
Não fustigue mais o desditoso, antes aplique temperança para com ele. O solo que arde, não pode receber mais calor, e sim, água refrescante que lhe diminua e aplaque a temperatura elevada.
Todos somos sensíveis à compreensão de alguém para conosco.
Perseguido pela inveja ou malsinado pela insensatez daquele que não gosta de você, resguarde-se na compaixão para com ele.
A insegurança que o leva a afligi-lo é resultado da família com a qual viveu e de quem somente recebeu lições de impiedade e malquerença.
Ele gostaria, por certo, de ser como você, e, na impossibilidade de que se dá conta, tenta amargurá-lo.
Ofereça-lhe o silêncio em resposta de brandura, que o alcançará inexoravelmente, alterando-lhe a atitude interior. Nada pode detê-la, e quem a recebe jamais prossegue como antes.
***
Na raiz de muitos males, que afligem e desconcertam a criatura, o desamor de que foi objeto, na atual ou em anterior reencarnação, é o responsável pelo seu transtorno.
Naturalmente, quem lhe experimenta o aguilhão impiedoso deseja libertar-se, defendendo-se e acusando, reagindo.
Não existe, porém, defesa real quando se agride nem se conquista harmonia quando se entra em debates de violência.
Nunca aceite as injunções do mal nem as arruaças dos desordeiros, simplesmente deixando de conceder-lhes consideração.
Você cresce na vertical do amor, tendo por dever levantar caídos e nunca torná-los mais vulneráveis ao mal que neles reside.
Viva com brandura e esparza-a, tornando o mundo melhor e as criaturas menos desesperadas.
Somente quem ama e se reveste de bondade pode resistir aos conflitos e desafios perturbadores da sociedade agressiva que prefere ignorar o Bem.
(Divaldo Pereira Franco por Marco Prisco. In: Luzes do alvorecer)

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Projeto Yvyraporã, visa promover o reflorestamento urbano de Piracicaba

Muito interessante o projeto de reflorestamento urbano de Piracicaba, coordenado pelo Prof. Ciro Abbud Righi, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, envolvendo professores e alunos do curso de Engenharia Florestal.
O projeto Yvyraporã (no tupi-guarani yvyra: árvore e porã: bonita), pretende promover o reflorestamento urbano da cidade, ao mesmo tempo que melhora a integração dos futuros engenheiros florestais com a comunidade local e promove a difusão do conhecimento dos benefícios da arborização urbana na sociedade. Parabéns.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

O Filme dos Espíritos

Fui assistir hoje ao filme.
Um roteiro muito bem elaborado. Nota 1.000.
Analisando sob a ótica da Doutrina, achei impecável.
Narrativa que emociona, com muita clareza nas abordagens.
Ao mesmo tempo que esclarece, é um convite a nossa autotransformação.
Não percam.  Não é todo dia que tem uma estréia tão boa.
Ronaldo
 

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Dia de São Francisco de Assis e a famosa Oração

Comemora-se hoje o Dia de São Francisco de Assis.
Logo nos vem a mente a famosa oração e sua melodia inconfundível.
Mensagem muito bonita que merece nossa reflexão sempre.
Abaixo segue um vídeo com a oração cantada pelo Fagner.
Tentando confirmar a autoria da oração, deparei-me com o artigo A Oração de São Francisco não é dele? Sobre a melodia vi a informação em um dos comentários do vídeo, que é de autoria do Padre Irala, jesuíta paraguaio, radicado no Brasil desde os anos 60. Creio que o mais importante é o seu conteúdo.

Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor,
Onde houver ofensa , que eu leve o perdão,
Onde houver discórdia, que eu leve a união,
Onde houver dúvida, que eu leve a fé,
Onde houver erro, que eu leve a verdade,
Onde houver desespero, que eu leve a esperança,
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria,
Onde houver trevas, que eu leve a luz.

Ó Mestre, fazei que eu procure mais
consolar que ser consolado;
compreender que ser compreendido,
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe
é perdoando que se é perdoado
e é morrendo que se nasce para a vida eterna...

Desabafo

Recebi no meu e-mail esse texto em forma de desabafo, postado logo abaixo do vídeo, que contém uma crítica muito interessante sobre a sociedade de consumo. Só não estou de acordo com a observação final de enviar cópia somente para pessoas com mais de 50 anos. Creio que esse é um assunto a ser discutido por toda a sociedade com relação a estilo de vida e valores. Uma discussão sobre a sustentabilidade, sobre o consumismo exagerado.
Lembrei da ilha de lixo no Oceano Pacífico e postei o vídeo abaixo.
Ô coisa triste de ver, principalmente por verificar que isso acontece nas nossas cidades, nos nossos bairros, basta olharmos com atenção nossas ruas, terrenos baldios e nossos rios, tudo virando depósitos de lixo.
Complicado né?
Mas o que fazer? Ficarmos de braços cruzados e deixar apenas para nossos representantes (cada vez menos representantes é verdade - mas isso é um outro assunto muito sério a tratar) tomarem as providências necessárias?
Como podemos contribuir para um mundo sustentável?
É importante discutirmos nas escolas, nos nossos ambientes de trabalho, nos nossos lares, em todos os foruns, principalmente com as crianças, com as novas gerações.

Grande abraço a todos.
Ronaldo 

Na fila do supermercado, o caixa diz uma senhora idosa:
- A senhora deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não são amigáveis ao meio ambiente.
A senhora pediu desculpas e disse:
- Não havia essa onda verde no meu tempo.
O empregado respondeu:
- Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com  nosso meio ambiente.
- Você está certo - responde a velha senhora - nossa geração não se preocupou adequadamente com o meio ambiente. Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.
Realmente não nos preocupamos com o meio ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões.
Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o meio ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.
Mas é verdade: não havia preocupação com o meio ambiente, naqueles dias. Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como?
Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usamos jornal amassado para protegê-lo, não plastico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar. Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade.
Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o meio ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos.
Canetas: recarregávamos com tinta umas tantas vezes ao invés de comprar uma outra. Abandonamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lámina ficou sem corte.
Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só  uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.
Então, não é risível que a atual geração fale tanto em meio ambiente, mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?
(Agora que voce já leu o desabafo, envie para os seus amigos que têm mais de 50 anos de idade... E não reclama! Eu também recebí..... hahaha).

domingo, 18 de setembro de 2011

He Ain't Heavy, He's My Brother, sucesso do "The Hollies" - Ele Não É Um Peso Pra Mim, Ele É Meu Irmão

Recebi um e-mail de uma amiga a respeito da canção do "The Hollies", que fez sucesso no final da década de 1960.
Na hora lembrei da música, que na verdade, parece-me que fez sucesso na década de 1980. Tentei encontrar na internet referência à entidade "Missão dos Órfãos", primeiramente em português, tendo algumas citações. Depois busquei em inglês, "Mission for Orphans", onde encontrei no The Vinyl Voyage uma história interessante e a ilustração ao lado.
De toda forma, a música é bonita, a letra também e o e-mail que recebi vem com o seguinte texto:
"Essa coisa maravilhosa tinha passado pela minha vida apenas como uma canção de linda melodia, cuja letra, em difícil pronuncia da banda, eu jamais tinha captado”.
Leia o texto abaixo antes de ver o vídeo e a letra da música, que é linda!
Quantas vezes eu, e provavelmente você também, já ouvimos essa bela canção.
Mas, como eu, você também, suponho, desconhecia a circunstância que a inspirou...
Pois aí está... Tanto quanto para mim, espero que seja do seu agrado. Para quem ainda não se sente desprendido o suficiente para agir como sugere a letra da música, vai um consolo:
“Se você se emocionar, sentindo essa emoção dentro do seu coração,
alegre-se: a semente já está plantada, e a terra é fértil!"
Para os saudosistas, amantes da boa música... Essa é uma música da  época de juventude dos anos 60, mas sempre será atual, visto que nada mudou!
É sobre a entidade "Missão dos Órfãos", em Washington, DC.  Foi lá que ficou eternizada a música "He ain't heavy, he is my brother", dos "The Hollies ", (você pode não estar lembrando da música, mas depois de ouvir, se lembrará do grande sucesso!)
A história conta que certa noite, em uma forte nevasca, na sede da entidade, um padre plantonista ouviu alguém bater na porta. Ao abri-la deparou com um menino coberto de neve, com poucas roupas, trazendo em suas costas, outro menino mais novo. A fome estampada no rosto, o frio e a miséria dos dois comoveram o padre. O sacerdote mandou-os entrar e exclamou:
-Ele deve ser muito pesado.
O que carregava disse:
-Ele não pesa, ele é meu irmão (He ain't heavy, he is my brother) Eles não eram irmãos de sangue realmente. Eram irmãos da rua.  O autor da música soube do caso e se inspirou para compô-la, e da frase fez o refrão.
Os dois meninos foram adotados pela instituição. Essa história é inspiradora nestes dias de falta de solidariedade, de violência e de egoísmo. Agora ouça pelo anexo e acompanhe a letra traduzida.
Também tive alguns irmãos que me auxiliaram na estrada da vida sem reclamar ou cobrar ( como se eu fosse muito leve ). Tudo que me resta é tentar fazer o mesmo, tendo o cuidado para que o outro não se sinta um fardo, pois somos todos irmãos..
Segue a letra em inglês e a tradução disponível no site Arena Musical.
He Ain't Heavy, He's My Brother 
Ele Não É Um Peso Pra Mim, Ele É Meu Irmão
by BILL MEDLEY
 
The road is long
A estrada é comprida
With many winding turns
Com muitas curvas difíceis
That leads us to
Que nos leva a
Who knows where, who knows where
Quem sabe onde, quem sabe onde
But I'm strong
Mas eu sou forte
Strong enough to carry him
Forte o bastante para carregá-lo
He ain't heavy, he's my brother
Ele não é um peso para mim, ele é meu irmão
So on we go
E assim continuamos
His welfare is my concern
O bem-estar dele é problema meu
No burden is he to bear
Ele não é nenhuma carga para mim
We'll get there
Nós chegaremos lá
For I know
Pois eu sei
He would not encumber me, oh no.
Ele não seria um estorvo para mim, oh não
He ain't heavy, he's my brother
Ele não é um peso para mim, ele é meu irmão
If I'm laden at all
Agora, se estou realmente sobrecarregado
Then I'm laden with sadness
Então estou sobrecarregado de tristeza
That everyone's heart
(De saber) que o coração de todo mundo
Isn't filled with gladness
Não está cheio de gratidão
Or love for one another
Ou de amor, um pelo outro
It's a long, long road
É uma estrada muito comprida
From which there is no return
Da qual não há retorno
While we're on the way to there
E enquanto estamos indo para lá
Why not share?
Por que não partilhar?
And the load
E a carga (dele)
Doesn't weigh me down at all
Não vai me pesar de jeito algum
He ain't heavy, he's my brother (3x)
Ele não é um peso para mim, ele é meu irmão 

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Pantanal de Aquidauana, Mato Grosso do Sul

Vídeo muito bem produzido, de divulgação da potencialidade turística do Pantanal Sul-matogrossense de Aquidauana. Com diversas opções de hospedagem nas fazendas.
Natureza fantástica.


PROMO-PANTANAL OF AQUIDAUANA-ENG SUB from mauricio copetti on Vimeo.

domingo, 14 de agosto de 2011

Amigos para siempre

Essa dedico ao meu querido Pai.
Lembro de um dia em Bauru, era seu aniversário, quando ouvimos juntos.
Te Amo.
teu filho
Ronaldo

Sonda-me

Linda música quando a sensibilidade está a flor da pele.
Grande abraço a todos neste Dia dos Pais 2011.
Ronaldo

sábado, 23 de julho de 2011

Miserere, dueto de Pavarotti e Zucchero

Linda canção de Zucchero em magnífica apresentação com Luciano Pavarotti. O dueto com Pavarotti é de 1994 e o disco com o nome da canção foi sucesso mundial, com mais de 1,5 milhão de cópias vendidas.
Miserere
Composição: Zucchero
Miserere, miserere
Miserere, misero me
Pero brindo alla vita!
Ma che mistero, e la mia vita
Che mistero
Sono un peccatore dell'anno ottantamila
Un menzognero!
Ma dove sono e cosa faccio
Come vivo?
Vivo nell'anima del mondo
Perso nel vivere profondo!
Miserere, misero me
Pero brindo alla vita!
Io sono il santo che ti ha tradito
Quando eri solo
E vivo altrove e osservo il mondo
Dal cielo
E vedo il mare e le foreste
Vedo me che....
Vivo nell'anima del mondo
Perso nel vivere profondo!
Miserere, misero me
Pero brindo alla vita!
Se c'e una notte buia abbastanza
Da nascondermi, nascondermi
Se c'e una luce, una speranza
Sole magnifico che splendi dentro di me
Dammi la gioia di vivere che ancora non c'e
Miserere, miserere
Quella gioia di vivere(che forse)
Ancora non c'e.
Duetto con Pavarotti
fonte: http://letras.terra.com.br/zucchero/150832/

Carlos Santana e o "Samba Pa Ti"

Essa música é de 1991, do guitarrista mexicano Carlos Santana, faz parte do DVD "Live in Mexico", gravado em maio de 1993. No solo, alguns trechos da "Aquarela do Brasil", de Ary Barroso.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Buena Vista Social Club - Chan Chan

Um documentário imperdível. Retrata como talentos da música são esquecidos numa Cuba envolta em crise de difícil solução que não seja a volta da democracia.
O diretor Ernst Wilhelm Wenders, nasceu em Düsseldorf, Alemanha, em 08/01/1945. Com o filme Buena Vista Social Club, foi indicado ao Oscar em 1999 na categoria de Melhor Documentário.
Sinopse: Em 1996, o premiado músico Ry Cooder reuniu alguns dos maiores nomes da história da música cubana para gravar o álbum Buena Vista Social Club, premiado com o Grammy. Este filme é inspirado neste trabalho e traz as participações de músicos lendários como Ibrahim Ferrer, Rubén González, Eliades Ochoa, Omara Portuondo, Compay Segundo, entre outros, além do próprio Ry Cooder e de seu filho Joachim. Fascinado por estes personagens incríveis e suas músicas extraordinárias, Wenders foi até Havana para documentar a cooperação e a amizade entre Cooder e seus amigos veteranos, agora conhecidos no país como os superavôs. Filmou também as apresentações do grupo em Amsterdã, além de um concerto triunfante no Carnegie Hall, em Nova York, em 1998. NOTAS DE PRODUÇÃO O músico Ry Cooder e o cineasta Wim Wenders se conhecem há mais de 20 anos. Enquanto trabalhavam na trilha de O Fim da Violência, em 1996, Cooder não parou de falar sobre sua viagem a Cuba e sobre o disco que gravou lá, com velhos músicos cubanos - alguns dos quais tinham caído no ostracismo. Pouco depois, o CD Buena Vista Social Club foi lançado com enorme sucesso. Quando Ry Cooder voltou a Cuba em 1998, para gravar um álbum solo com Ibrahim Ferrer, Wenders o acompanhou com uma pequena equipe, registrou a performance dos músicos no estúdio e recuperou histórias de suas vidas em Havana. A filmagem continuou em Amsterdã, onde o Buena Vista Social Club fez duas apresentações, e terminou em Nova York, num concerto triunfante no Carnegie Hall.

Dos gardenias: Bolerão lindo com "los cubanos" do Buena Vista Social Club, na voz de Ibrahim Ferrer.

Bolerão lindo com "los cubanos" do Buena Vista Social Club, na voz de Ibrahim Ferrer.

Dos Gardenias
Buena Vista Social Club
Composição: Isolina Carillo

Dos gardenias para ti
Con ellas quiero decir:
Te quiero, te adoro, mi vida
Ponles toda tu atención
Que seran tu corazón y el mio

Dos gardenias para ti
Que tendrán todo el calor de un beso
De esos besos que te dí
Y que jamás te encontrarán
En el calor de otro querer

A tu lado vivirán y se hablarán
Como cuando estás conmigo
Y hasta creerán que se diran:
Te quiero.
Pero si un atardecer
Las gardenias de mi amor se mueren
Es porque han adivinado
Que tu amor me ha traicionado
Porque existe otro querer. x 2

domingo, 3 de julho de 2011

Transporte ferroviário de qualidade na China

A viagem entre Guangzhou, próxima a Hong Kong, até Wuhan ao norte, um percurso de 1023 km, dura cerca de 3 horas em moderno trem elétrico de alta velocidade, com média superior a 300km/h. O custo da passagem em primeira classe é de U$ 115.
Com certeza uma opção mais interessante que avião.
Esse tipo de transporte é comum na Europa e Japão, e mais recentemente na China, demonstrando o vigor da sua economia, sem dúvida a nova grande potência global. Notem a modernidade das estações ferroviárias.

Até outubro será inaugurada a linha entre a capital Beijing e Shangai as duas mais importantes cidades chinesas, um percurso de 1.257km, que poderá ser realizado em menos de 5 horas. Investimento de U$ 33 bilhões.

Por enquanto, aqui no Brasil apenas sonhamos com esse tipo de alternativa de transporte. Se não podemos ir de avião, temos que encarar o transporte rodoviário.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Meu Nome É Khan (My Name Is Khan)

Meu nome é Khan (My Name Is Khan) é um longa metragem com duração de 160 minutos, produção indiana, lançado em 2010, que conta a história de um menino de família pobre dos arredores de Mumbai, portador da Síndrome de Asperger, uma espécie de autismo, que emigrou para os Estados Unidos após a morte da sua mãe, indo encontrar-se com seu irmão que já estava lá.
Khan pertence à minoria muçulmana e apaixona-se por Mandira que é da maioria hindú. Após o casamento vivem um período tranquilo mas aí acontece o ataque de 11 de setembro em New York originando uma islamofobia que atinge os imigrantes muçulmanos de uma forma geral, com reflexos na vida de Khan e Mandira. Expulso de casa pela esposa, Khan percorre os Estados Unidos para transmitir uma mensagem ao presidente: "Meu nome é Khan e não sou um terrorista". Vale a pena assistir. A direção é de Karan Johar e os protagonistas foram interpretados por Shahrukh Khan e Kajol.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Tony Melendez é um exemplo para todas as pessoas do mundo

Há tempos havia visto um vídeo que chamou minha atenção, mas esqueci de postá-lo. Hoje um amigo de Catanduva postando-o numa rede social lembrou-me.
Não tem como não renovar as energias ao conhecer sua história.
O Tony Melendez é um músico que nasceu na Nicarágua e é naturalizado norte-americano. É um exemplo para todas as pessoas do mundo, principalmente para aquelas que estão sem objetivos, desmotivadas. Ficou mundialmente conhecido quando se apresentou numa cerimônia com a presença do Papa João Paulo II, na cidade de Los Ângeles, no ano de 1987. 
Na verdade todos nós precisamos de vez em quando de um "puxãozinho de orelha", para não ficarmos por aí reclamando da vida.
Êle nos ensina que todos nós podemos sentir a força que vem de Deus e que nos transforma em seres cada vez melhores.
Grande abraço Tony Melendez. 

quinta-feira, 23 de junho de 2011

O Bando do Velho Jack: Palavras erradas

Mais uma d'O Bando do Velho Jack.
O som é ótimo e a montagem dos slides também. hahahahah.

Trem do Pantanal, com O Bando do Velho Jack

Puro rock do Mato Grosso do Sul.
Lembrando do mano que adorava O Bando do Velho Jack.

Castelânea, música de Carlos Colman com Américo e Nando


Castelânea
Composição: Carlos Colman

Só vou ser bem feliz numa casa pequena
Pintada de branco de portas abertas
Pra quem lá chegar
Um cavalo pintado um cachorro vadio
O vento no rosto a viola e o tempo
Pra te amar...
Eu quero viver sem muito falar
Quero o sol no coração
E um amigo que possa abraçar
E sentir o calor da vida queimar
Na aguardente corpo e alma
Livre no tempo numa paz bem maior
E sentar na varanda sem nó na garganta
Bebendo a tarde na concha da alma a brilhar
E te dar meu calor
Ser a tua luz quando o dia apagar
Do brilho os olhos
Da força, o sangue
A brisa mansa sobre o teu ombro a soprar
E sentar na varanda sem nó na garganta
Bebendo a tarde na concha da alma a brilhar

letra em: http://letras.terra.com.br/carlos-colman/137981/

Para se compreender a proposta de Allan Kardec

Então fica claro que, na verdade, o germe do nihilismo contemporâneo já estava nos grandes sistemas do século XIX. O homem do desejo, sem substância espiritual era já o homem entrevisto por Freud. O relativismo já era proclamado por Comte, que anunciava: "o único absoluto é o relativo". O materialismo dialético de Marx e Engels já dissolvia a moral universal e a natureza humana. Foi exatamente o que Kardec percebeu, apontando as consequencias do materialismo.
Trecho do livro "Para entender Allan Kardec" (capítulo 3: Uma ciência não-positivista - A desconstrução pós-moderna), da Professora Dora Incontri, editado pela Lachâtre.
Leitura essencial para a compreensão das questões por que passa a humanidade, na sua caminhada evolutiva. 
Descrição (4ª capa): Esta obra é uma inovadora contribuição para se compreender a proposta de Allan Kardec. Dora Incontri analisa, aqui, a personalidade do codificador do espiritismo, o contexto em que atuou e sua produção intelectual, fazendo conexões e paralelos com outras correntes de pensamento. De maneira lúcida, clara e, ao mesmo tempo, apaixonante, defende a idéia de que o espiritismo ainda está longe de ter sido compreendido. O valor científico, social, religioso e, em todos os campos, revolucionário, do pensamento espírita oculta-se na simplicidade didática da linguagem de Kardec. A abordagem cultural, pedagógica e histórica da doutrina espírita feita pela jornalista, escritora e educadora Dora Incontri, sem dúvida, traz novas e importantes reflexões sobre o papel que o espiritismo poderá representar no terceiro milênio.